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26 Agosto 2014
De passo em passo a gente chega

Nos dias 22 e 23 de agosto de 2014,  na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, sedeada no município do Rangel, participei de um Encontro de Formação Nacional, promovido pela CSMIRA – Conferência dos Superiores Maiores dos Institutos Religiosos de Angola.

O Tema versou sobre: Identidade da Vida Consagrada e sentido de pertença. Para introduzir o conteúdo sobre identidade pessoal, a assessora solicitou que cada participante fizesse sua impressão digital, depois pediu que voltasse, e, em meio a todas as digitais reconhecesse a sua. Não foi fácil! Isso nos levou a perceber que conhecer-se a si é uma luta para toda vida.

O encontro trabalhou também sobre Identidade Institucional – O Carisma e os Carismas. Iniciou-se com um trabalho em grupos levantando dados sobre o fundador/a; elementos essenciais da congregação; característica principal de alguém que a procura...

O momento das apresentações deu margem para alargar o conhecimento sobre a origem e os diversos carismas que ali se encontravam. As apresentações foram abrangentes e ricas.

Em relação ao sentido de pertença “deu pano pra mangas” e nos deu uma sacudida, lembrando que uma das exigências do sentido de pertença é ter consciência de ser membro do grupo a que se pertence. É preciso valorizar a congregação que nos acolheu, pois a profissão religiosa faz-nos pertencer a uma família religiosa não simplesmente sob o aspecto jurídico, mas, sobretudo através da comunhão de vida que engloba todos os aspectos da existência.

Daí a consciência de cada qual não procurar o seu próprio interesse, por vezes à margem, contra o projeto da congregação. Ex. Ter dinheiro à parte, não entregar o salário, ter contas independentes, falta de transparência na prestação de contas.

O sentido de pertença não deve atingir apenas o aspecto sentimental, psicológico, ou seja, estar na congregação para sentir-se bem, protegido/a junto dela. Ele é verdadeiro quando é expressão da pertença ao carisma.

Aqui também foram aprofundadas as várias facetas do sentido de pertença e a conclusão foi que “a primeira característica de quem está cheio/a do espírito de pertença é o seu desejo de servir desinteressadamente como ensinou Jesus (Mc 10,45); é assumir como lema de vida o serviço aos irmãos e irmãs”. E para a pessoa consagrada, a identidade define-se pelo modo de ser, de rezar, de viver o relacionamento, de se oferecer pelos outros, de viver os votos, de proclamar o Evangelho. É aí que se revela o Carisma.

Este assunto já é muito conhecido e estudado por nós todas, mas os encontros nos quais participamos nos ajudam a aprofundar o compromisso com o nosso crescimento pessoal, com a congregação e com a missão.

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmã Maria de Jesus Moraes, Cazenga, Luanda, 25 de agosto de 2014