“É PRECISO REVER É PRECISO PARAR, É OLHANDO A HISTÓRIA FAZENDO MEMÓRIA”, QUE REALIMENTAMOS O PRIMEIRO AMOR...
Os discípulos/as descobrem no caminho, que sua casa deve ser morada do Senhor...
Foi com o coração aquecido por estas motivações, que participamos neste final de semana em Campo Grande-MS do JUNINTER, encontro de junioristas, no qual participaram as congregações: Franciscanos Capuchinhos, OFM, Franciscanas de Nossa Senhora Aparecida, Salesianos de Dom Bosco e nós: Francinete Noronha, Mayara Arguello, Rosana Cruz e Fátima Lima, Catequistas Franciscanas da Província Santa Teresa do Menino Jesus.
Fomos agraciadas/os com a sabedoria de Frei Moacir Casagrande que nos interpelou a olharmos o nosso caminho-projeto de vida como discípulas/os de Emaús, envolvidos/as por uma pergunta: “O que andamos conversando, sentindo, vivendo, anunciando, realizando, gerando no caminho”?
Fomos carinhosamente acolhidas/os no aconchego do convento dos frades menores.
O silêncio foi uma resposta reflexiva para as tantas provocações: deixar Deus ser Deus em nossa vida, a olharmos o que nos decepciona, frustra e faz retroceder.
Assim somos convidadas à resposta fiel ao chamado que ele nos faz de sermos profetas da madrugada, que vão ao encontro do Ressuscitado na experiência profunda do seu amor, que nos convoca ao anúncio, denúncia e ação propagadora de libertação, vencendo assim, a nossa visão romântica do seguimento e assumindo as dores dos pequeninos de nossa sociedade.
Ele nos afirma com sua palavra “Foi eu que vos escolhi e não vos que me escolheram”, é Ele que nos conduz no passo a passo, para descermos da árvore, pois ele quer fazer morada em nossa casa como fizeste com Zaqueu. Ele quer nos ensinar partir o pão, quer que o nosso coração seja aquecido ao fazermos memória do desejo sincero que nos alimenta, a irmos à fonte da resposta sincera, que nos chama a conversão racional e afetiva.
Que possamos permanecer unidas/os de corpo e alma no espelho da eternidade como ramos unidos à videira, para gerar muitos frutos de vida e, que estes, permaneçam, para que sejamos pão partido na mesa de um povo quebrado, na entrega total no projeto como Consagradas/os.