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28 Dezembro 2014
Memória do Primeiro dia de Capítulo

O primeiro dia do Capítulo foi marcado por três momentos significativos de reflexão.

Na parte da manhã Roberto Rossi, sociólogo, do Centro Burnier – Cuiabá/MT fez uma análise de conjuntura sócio econômica, política e eclesial.

O assessor iniciou sua fala dizendo que a análise da realidade na qual vivemos não é nem pode ser neutra, pois todo olhar ou leitura da realidade é feita de forma contextualizada. É preciso a clareza de que a realidade é multifacetada e pode ser olhada a partir de diferentes pontos de vista.

Lembrou Boff na parábola ‘A Águia e a Galinha’: “Cada um lê com os olhos que tem e a partir de sua visão de mundo”. Portanto, olhamos a realidade a partir do chão onde pisamos e com quem convivemos e partilhamos nossa vida.

Em síntese, o sistema socioeconômico se caracteriza em um modo de produzir que opera a partir de uma lógica individualista, que funciona como: Satisfação individual e indiferença ao outro, supremacia do desejo em relação às necessidades, predomínio da aparência em relação à realidade, inclusão perversa: há os que têm muito e os que não têm o mínimo para subsistir e a falsa satisfação.

Na dimensão eclesial comentou que as práticas eclesiais reproduzem esses processos sociais globais, mas acrescentou que, segundo o papa Francisco, somente assumindo uma atitude de abertura das portas é possível fazer o movimento de saída em direção a todos, em direção às periferias.

Na primeira parte da tarde irmã Tereza Valler, assessora do Capítulo, fez uma leitura do Relatório das Avaliações do Quadriênio à luz do tema e do texto dos discípulos de Emaús.

Irmã Tereza refletiu que o lema “Permanece conosco” insinua muito mais uma abertura, um novo passo, uma nova interpretação do que um novo começo. Algo se move dentro da experiência da ausência e do desejo...

Precisamos costurar caminhos, metodologias a partir do caminho de Emaús; aprender a viver e a partilhar a diversidade, a interculturalidade, constituir parcerias para a vivência do carisma e missão.

O que significa continuar caminhando com pessoas mais jovens em tempos pós-modernos? O que significa um processo formativo que responde ao ritmo da vida?

É importante recuperar a dimensão mística e política da vida, buscando construir caminhos alternativos na educação para a fé e para a cidadania, abraçando a ecologia, acolhendo os apelos dos migrantes, indígenas...

Na segunda parte da tarde, irmã Izaura Souza Cordeiro, ministra geral, partilhou o que viu, ouviu e sentiu ao visitar as irmandades da província no decorrer deste ano capitular:  encontrou Mulheres fecundas... sementes...pão... com Amor a missão...ao povo... com clareza  da pertença... muitas expressões de acolhida e amor ao grupo, porém com algumas exigências  e cobranças umas das outras.E perguntava:Os sentimentos são comuns?

Trazendo luzes do texto de Lc 21,13-35 refletiu sobre:

  • O caminho...
  • A conversa...
  • Por que o convite foi  feito?
  • Consequências
  • Os personagens ...
  • Quem somos...

Com alegria resgatou do Relatório como as irmãs se expressaram na avaliação da caminhada da província:

“Todas nós somos importantes na província. Somos chamadas e consagradas, e muito amadas por Deus, dotadas com capacidades e dons diferentes para construir um projeto comum”.

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Equipe de Comunicação

Comentários  

#1 Rita Oechsler 29-12-2014 18:42
Queridas irmãs. Contem com nossas orações para o bom desenrolar do vosso Capítulo. Abraço.
Rita

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