Rodeio, neste dia 14 de janeiro de 2015, não significa apenas um lugar geográfico, e sim o lugar do encontro e do reencontro e, de profunda gratidão a Deus pela sua presença em nossa história.
Rodeio foi o lugar onde três jovens: Amábile, Maria e Liduína tiveram coragem de atender a uma missão inédita para a época, onde “os pequeninos pediam pão e não havia quem lhos dessem”. E desde Rodeio esse chamado foi se fazendo caminho pelo mundo, no serviço da educação e da catequese.
É característica de Deus, a SAÍDA, a itinerância. Deus está sempre saindo ao encontro das pessoas. Por-se a caminho, estar a caminho é próprio de quem ama. Por-se a caminho é buscar vida nova, é proclamar o Reino de Deus, generosa, pronta e apressadamente como quem se põe sempre a serviço. Quem tem uma vocação apressadamente se põe a caminho para servir como Jesus, ao pobre, doente e indefeso, aos pequeninos e necessitados, aos menores e desprezados pelo ‘mundo’.
O pedido de Jesus: “Dê-lhes vós mesmos de comer” continua para além de nosso tempo. O apelo de levar o evangelho e o pão da educação e da catequese em todas as suas dimensões continua ecoando em nossos corações.
A palavra do Senhor fortalece a nossa missão, o nosso “por-nos a caminho” em cada novo dia e, aquece o nosso coração no serviço aos pequeninos, ao ajudá-los a se revestirem de dignidade e de vida nova.
Por isso, neste dia de júbilo, rendemos graças ao Senhor porque ele fez e faz maravilhas que engrandecem a vida, que nos faz por-nos a caminho no cuidado da vida e aguça nossos ouvidos aos gritos da terra ferida.
Nossa gratidão também às pessoas, comunidades, movimentos populares, as diversas etnias e confissões religiosas que compartilham esta missão no serviço e cuidado da vida.
Que o Senhor continue nos abençoando e enviando sua Ruah para que estejamos sempre a serviço do seu projeto de justiça e amor.
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