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24 Fevereiro 2015
Assembleia dos Feirantes da Economia Solidária

No dia 19 de fevereiro de 2015, no salão da Cúria Diocesana de Palmares-PE, aconteceu a primeira assembleia dos feirantes da Feira da Economia Solidária, tendo como objetivo avaliar a caminhada dos três anos de feira e juntos buscar meios para a sustentabilidade da mesma.

A assembleia  iniciou com uma mística baseada no texto bíblico da parábola do semeador, após a semeadura das sementes, no cenário, cada feirante recebeu uma semente com um principio da Economia Solidária.

Em seguida, fizeram uma reflexão sobre os princípios da Economia Solidária: solidariedade, cooperação, participação/formação, valorização do trabalho humano, cuidado com o planeta, consumo ético solidário e autogestão, destacando que os princípios são os pilares que dão sustentabilidade a Feira de Economia Solidária.

Após foi realizada uma memória do nascimento da feira até os dias atuais, dentro do período dos três anos de feira, lembrando ainda dos parceiros que somaram com a proposta da Economia Solidária.  Constatou-se que há anos os feirantes vêm solicitando aos órgãos competentes a melhoria das estradas, pontes, transportes, assistência técnica e um terreno próprio para a feira.

Assim, ao final da assembleia ficou como compromisso, superar os desafios, cobrar dos órgãos públicos políticas sociais adequadas para os mesmos, fortalecimento da assistência técnica, Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Plano Plurianual (PAA), além dos feirantes buscarem trabalhar a sua organização, implantação de tecnologias sociais, diversificação da produção, implantando e ampliando a criação de peixes, abelhas...

Portanto, foi assumido fazer um intercambio na COOPEAGRO - Cooperativa dos Pequenos Agricultores Organizados, em Maragogi-AL, no intuito de conhecer novas realidades, com as mesmas características da Mata Sul. Experiências em agroecologia que deram e estão dando certo.  Onde o forte era o cultivo da cana de açúcar e com a ajuda das Irmãs Filhas do Sagrado Coração de Jesus mais de 150  famílias conseguiram fazer a transição da cana de açúcar para a agricultura familiar, vivendo hoje da produção agroecológica, organizados em cooperativa.

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmãs Marisa e Sandra