No dia 15 de março de 2015, a Congregação das Irmãs Catequistas recebeu homenagem pelo seu Centenário durante o Desfile Temático: “Rodeio, história, cultura e costumes” em comemoração ao aniversário de 78 anos de emancipação política da cidade de Rodeio – Santa Catarina.
As irmãs: Anita David, Francisca Francis Pereira, Ivonete Gardini, Izaura Souza Cordeiro, Neusa Gripa, Rosa Heinzen e Tereza Costa apreciaram o desfile. A Congregação foi homenageada pela Escola de Educação Básica Osvaldo Cruz que recordou o trabalho das irmãs junto à escola trazendo duas alunas representando as irmãs vestidas de hábito e com a seguinte fala:
Setenta e oito anos de Rodeio. Setenta e três anos de Escola de Educação Básica Osvaldo Cruz. Uma só vivência... Uma só história... Hoje o Osvaldo Cruz homenageia Rodeio destacando dois importantes momentos da história do município:
Primeiramente queremos lembrar a doação das Irmãs Catequistas Franciscanas em prol da educação rodeense e em especial na história do Osvaldo Cruz. Com sua visão, seu sonho, sua fé, sua coragem e incansável dedicação foram as sementes do que a educação de Rodeio se tornou hoje.
Parabéns Irmãs Catequistas pelos cem anos de compromisso com o Osvaldo Cruz e com a educação de Rodeio.
A Escola Básica Municipal Santo Antonio também prestou sua homenagem ao Centenário da Congregação recordando a história com um carro alegórico e as bandeiras dos países onde estamos. As irmãs Eva Michalak e Luzia Vogel, foram lembradas com muito carinho. Segue a homenagem:
A Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas nasceu como resposta ao apelo de Deus, manifestado na necessidade de Educação e Catequese do povo camponeses e imigrantes das comunidades de Rodeio – SC. As famílias, sentindo a falta de professores e catequistas para seus filhos e filhas, decidiram conversar com o Pároco Frei Polycarpo Schuhen que compartilhou a necessidade com Frei Modestino Oechtering e, juntos tiveram a ideia de lançar o convite ao grupo da Terceira Ordem Franciscanas Secular e à Pia União das Filhas de Maria.
A jovem Amábile Avosani colocou-se a caminho de um projeto novo e desconhecido e decididamente respondeu ao convite: “Aqui estou Senhor. Envia-me!” e em 1913 assumiu a Escola Paroquial de Aquidaban, hoje Apiúna – SC. No ano seguinte 1914, Maria Avosani e Liduína Venturi, com entusiasmo e alegria, se dispuseram a assumir a escola São Virgílio em Rodeio 50.
No dia 14 de janeiro de 1915, Frei Polycarpo antes de apresentar as três jovens ao povo, chamou-as e perguntou: “Vocês prometem ficar ao menos um ano?” Maria adiantou-se e respondeu: “Um ano não! Nós queremos ficar para sempre!” E após intensa preparação e com simplicidade a Congregação das Irmãs Catequistas assumiram as escolas paroquiais.
A missão das Irmãs a serviço da vida se faz presente em outros países além do Brasil: Angola, Argentina, Bolívia, Chile, Guatemala, Moçambique, Paraguai, Peru e Republica Dominicana.
Queremos também homenagear a Irmã Eva Michalak pela grande contribuição prestada ao povo, não só de Rodeio, mas de toda as partes do Brasil. Existem pessoas que, ao partir desta terra, deixam marcas que as tornam sempre presentes pela lembrança de seus feitos. A Irmã Eva também deixou suas marcas. Era amiga da natureza, vivia mergulhada nela, fazia parte dela. Sempre descalça, silenciosa, respeitosa, debruçada sobre a mãe terra, ouvia sua voz harmoniosa e aprendia a sabedoria das plantas, dos pássaros e dos animais. Hoje nossos alunos trazem o seu legado que oferece ao povo a cura através de suas plantas.
Outra irmã que muito nos orgulhou com seu trabalho e amor pela música foi a Irmã Luzia Vogel. A escola de música da Irmã Luzia funcionava junto ao Colégio Normal Madre Avosani, e quando o Colégio Normal encerrou suas atividades, Irmã Luzia continuou por muitos anos educando através da música. Ela era a música em pessoa. Obrigada Irmã Luzia.
Agradecemos e homenageamos a Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas pelos cem anos de dedicação e amor aos filhos e filhas de Rodeio.
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Comentários
Obrigada, continuem valorizando também as que hoje se encontram em Rodeio: mais jovens, idosas e doentes. Percebi muita visita do povo de Rodeio e municípios vizinhos às irmãs que hoje não conseguem mais chegar até. É louvável a gratidão.
Obrigada povo de Rodeio!
Muito Obrigada a todas as Irmãs. De uma forma ou de outra todas passamos por lá.
Louvado seja O Deus desta história!