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01 Junho 2015
A festa continua.... na República Dominicana

Celebramos 100 anos de envio...

Nestes caminhos longos, íngremes e apertados, sob o sol que aquece o chão e o coração, as Irmãs Catequistas Franciscanas caminham desde o dia 06 de outubro de 1993, quando – Helena Henzen, Carmen Venturi e Cecília Mensor – aqui pisaram e, peregrinando pelo país, foram plantando a semente do carisma em terras dominicanas.

Primeira tenda Hato Damas, ao Sul (1994). Em seguida Pedro Santana, mais ao Sul (1997), na fronteira com Haiti. E, por último, a capital, Santo Domingo (2006). Hoje as irmãs estão presentes em Pedro Santana e Santo Domingos.

São muitos passos dados: passos visíveis, seja na melhoria da qualidade de vida, na conquista da dignidade, seja na organização de comunidades, no aprofundamento e vivência da fé. São 22 anos de convivência, partilha de vida e de saberes, de aprendizagem...

Celebramos 100 anos de envio... em Santo Domingo

Aqui, no berço da América Latina, também celebramos com o povo o centenário de nossa família.

No dia 12 de abril, celebraram conosco as comunidades da Paróquia “Nuestra Señora de la Altagracia”, em Santo Domingo. Partilhamos com o povo as experiências vividas e juntos rendemos graças pelo caminho que a Congregação já fez, pelas sementes lançadas ao longo dos 100 anos de história. Foi uma celebração singela, que contou com a presença de amigos/as religiosas/os, simpatizantes e o pessoal das comunidades, catequistas e catequizandos que acompanhamos em nossa missão.

Nossa história chama atenção e, ao apresentá-la, podiam-se perceber os sinais de reconhecimento. Na apresentação quisemos destacar o “sejam irmãs do povo” e dissemos que queríamos que nos ajudassem a seguir de verdade este conselho de Frei Polycarpo. No final, quando nos abraçavam, as pessoas expressavam que, de fato, se dão conta de que fazemos diferença, seja na escola, seja no trabalho com as comunidades e com as lideranças.

Na homilia o pároco ressaltou a coragem das fundadoras e a beleza da missão que assumiram, comparando-as às mulheres que foram cedo ao sepulcro (era a oitava da Páscoa) e, do sepulcro, saíram para levar a grande notícia da vitória sobre a morte. Mencionou todas as irmãs que passaram por aqui, convidando o povo a agradecer a significativa contribuição que damos à comunidade. Como é costume nas celebrações festivas, terminamos partilhando doces e suco, brinde da paróquia para todos.

E em Pedro Santana...

Nos dias 20, 21 e 22 de maio, Irmã Grácia realizou a visita mensal às comunidades das montanhas da paróquia de Pedro Santana. O tema, em todas elas, foi a celebração dos 100 anos da Congregação. Também realizou a celebração nos encontros distritais de Billiguin y Guayajayuco. Em todos os lugares a expressão do povo foi de profundo reconhecimento pela presença e ação das irmãs.

Vale lembrar que havia passado muito tempo sem a presença da igreja, quando Hedwiges e Gracia começaram a andar por estas comunidades. Também é oportuno mencionar a total falta de infraestrutura para chegar. Elas andavam a pé, subindo caminhos íngremes, durante até 10 horas diárias, para chegar junto do povo. Não se fala da fome, da pouca água, das precaríssimas condições de hospedagem. Tudo isto enfrentado com muita disposição e muita vontade de partilhar as alegrias e os sofrimentos deste povo, praticamente abandonado. Tudo isto foi oferecido com gratidão a Deus, cuja mão nos tem guiado ao longo destes anos. Os símbolos da missão, levados na procissão das ofertas, carregavam a história de entrega incansável, de sandálias gastas, de pão repartido, de pequenas luzes acesas na caminhada.

As celebrações, claro, foram marcadas pela emocionada recordação de Irmã Hedwiges que conquistou o coração das pessoas com quem conviveu, refletiu, celebrou! Certamente ela celebrou conosco a caminhada destes 18 anos das Irmãs Catequistas Franciscanas nesta região de fronteira.

Na vigília de Pentecostes (23 de maio), a celebração foi em Pedro Santana, na matriz! Participaram conosco também as Irmãs Dominicas de Monteil, com quem fazemos parceria em diversos trabalhos de melhoria da qualidade de vida, sobretudo na construção de aquedutos e no “invernadero”, que aliviam o trabalho das mulheres e colocam mais comida na mesa. Também neste momento em que Gracia está sozinha na fraternidade, elas são muito companheiras!

Ah! Um momento emocionante na celebração em Pedro Santana foi o canto do “Celebremos com alegria...”, cantado, em português, pelas meninas da liturgia, onde estão nossas vocacionadas. Cantaram com muito vigor e os olhos intensamente brilhantes de carinho e orgulho por fazer parte de nossa história. O povo manifesta muito carinho e gratidão pela presença das Irmãs que fez e faz a diferença. Reconhecem o zelo incansável e criativo. Não concebem a comunidade sem a presença das irmãs, sem a ímpar contribuição em sua caminhada.

Sejas louvado, meu bom Senhor,

porque este povo com tanto amor

nos acompanha, nos dá carinho,

é companheiro em nosso caminho!

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmã Maria Fachini

Comentários  

#5 Anaide Luzani 11-06-2015 21:09
Meus cumprimentos à Irmã Sissa.
#4 Anaide Luzani 11-06-2015 21:08
Que bonito ouvir relatos tão confortadores e animados. Parabéns, Irmãs Grácia, Edwiges (in memorium) Maria Luz e Maria Fachini. Onde as irmãs passam ficam os frutos!
#3 Andressa Antunes 03-06-2015 17:10
Que lindo ... minha terra que eu irei fazer missão .... Continue firme irmãs que a missão vai continuar.
#2 Rita Oechsler 03-06-2015 12:13
Parabéns queridas irmãs, jovens e simpatizantes pelo ardor missionário e pelo relato muito bem feito por Irmã Maria Fachini. Continuemos em sintonia em nossa missão de sermos "IRMÃS DO POVO".
Carinhoso abraço a cada uma e as jovens que já estão conosco na experiência e simpatizantes do carisma.
#1 Cissa 02-06-2015 13:58
Queridas Hermanas! Es com alegria y mucha emoción que estoy leyendo este relato. En la mente y en el corazón estan muy presente toda esta história...hist ória vivida, experimentada dia a dia, en nuestras fraternidades, con los vecinos, cuando nos guardavan un plato de comida; en las comunidades de las lomas, andando a pié, en mulo, en camión; en los grupos de campesinos,jove nes, mujeres en la lucha por carretera , por acueduto, por la defensa de los rios; en las visitas a las famílias y enfermos/as...
Com tanta alegria recebíamos las visitas desde Brasil, nuestras ministras con la cartas de Laurentino, Rua dos Pioneiros, Taió, casa Provincial, de nuestras famílias(pai e mãe)... y los contar de los regalitos com gusto de nuestro querido Brasil. Fuimos conociendo y amando el Pueblo con todo lo que es y desea ser. Fueron nuestros mestres/as en el processo y nosotras sus Hermanas.
Queridas, Gracia, Maria Luz e Maria, en la esperanza de um dia volver a somar en esta misión abrazo a cada una estendiendo mi cariñoy nostalgia a los/as dominicanos/as.

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