Gabrielly Vitória Andreatta, de Scheroeder/SC, e Karine Vaz, de Guaramirim/SC, vieram participar da vida da fraternidade do Bairro Boa Vista, em Rio do Sul/SC, durante o fim de semana de 27 e 28 de junho, para conhecer mais de perto a vida das irmãs e serem acompanhadas no seu discernimento vocacional. Nesses dois dias, as jovens participaram da festa junina da catequese e de outras programações.
Na noite do sábado, conviveram com as irmãs, postulantes e aspirante. Assistiram ao vídeo O Sim e a Missão, parte do DVD do Centenário da Congregação, e participaram da confraternização programada pelas formandas e de um momento orante, antes do repouso.
No domingo, na Paróquia Nossa Senhora das Graças, foram celebrados os 100 anos da Congregação. A Eucaristia foi presidida por Dom Onécimo Alberton, bispo da Diocese de Rio do Sul/SC, sendo sua primeira visita à comunidade.
Toda a fraternidade participou, junto com a comunidade local que marcou presença significativa. Com alegria, contamos também com as irmãs Ana Dair Cristofolini, Carmela Panini, Delir Brunelli, Emma Willimann e Rita Campregher, de fraternidades vizinhas; dos simpatizantes do carisma Marlene Poli Possamai e Antonio Possamai, Graça Teodoro Schmitt e Urbano Schmitt, Ivete Alvino e Itamar Caetano; e das jovens vocacionadas Gabrielly Vitória Andreatta e Karine Vaz.
A Celebração Eucarística, preparada pela fraternidade com a colaboração do grupo de Jovens Amigos Semeando Paz (JASP), foi muito animada e bem participada. Teve como base o tema da Luz, do livro Celebrações para as Comunidades, editado pela Província Santa Clara de Assis em vista do Centenário da Congregação.
Dom Onécimo, em sua homilia, falou sobre os 100 anos da Congregação e comentou as leituras da festa de São Pedro e São Paulo. Chamou a atenção sobre a responsabilidade de seguirmos Jesus, como compromisso batismal e também como igreja. Exortou a cada um/a a ser fiel, em cada momento da vida, no cotidiano e em qualquer situação. Explicando o significado do termo hebraico kefas, usado por Jesus em referência a Pedro, Dom Onécimo disse que significa “pedra oca”, pequena gruta escavada na pedra, lugar de acolhida e refúgio para peregrinos e viajantes. Acrescentou que toda pessoa, família, comunidade ou igreja é chamada a ser essa casa de acolhida. Cada pessoa recebe a chave, assim como Pedro recebeu, e com ela pode abrir a porta de acolhida ou se fechar ao irmão e à irmã. Somos livres, mas recebemos o convite para acolher e proteger cada irmão e cada irmã, e caminhar junto no seguimento de Jesus, assumindo o seu projeto de vida. Também falou sobre Paulo, o missionário que não mediu esforços no anúncio do Evangelho. Lembrou as palavras do papa Francisco, quando diz que devemos ser uma igreja em saída, a fim de estar junto com os mais pobres e necessitados, aos sofredores, aos que são excluídos e marginalizados.
Logo após a celebração, as vocacionadas tiveram um encontro específico com Irmã Cecilia Mensor, responsável pelo SAV na Província Santa Clara de Assis.
Dom Onécimo acolheu o convite e partilhou o almoço com a fraternidade. Foram momentos de alegria, amizade e boa convivência.
À tarde, a fraternidade recebeu os pais da Karine, Vilmar e Rita, e o irmão Felipe, que vieram buscar as duas jovens. Esses momentos permitiram maior conhecimento da família, estreitando os laços entre ela e a família religiosa, onde as jovens estão sendo acompanhadas.
Que as palavras de Clara de Assis “o Senhor que deu o bom começo, dê o crescimento e a perseverança até o fim” se tornem realidade na vida de Gabrielly e Karine.