No dia 12 de maio aconteceu na Vila San Marino, em Grajaú – MA, o encontro das religiosas da Diocese. Estavam presente as irmãs Custódia da Silva e Maria Dalvani Andrade, Catequista Franciscana da irmandade de Grajaú, irmãs da Congregação das Pequenas Apóstolas de Jesus e uma Leiga do Instituto Voluntárias da Caridade.

O grupo rezou e refletiu sobre o Rosto da Misericórdia, cuja proposta é que vivamos este ano Jubilar à luz da Palavra do Senhor, que nos convoca a “ser misericordiosas/os como o Pai” (cf. Lc 6,36). O Papa Francisco, na Bula de Programação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia alerta que para sermos capazes de misericórdia devemos primeiro pôr-nos a escuta da Palavra de Deus. Isso significa recuperar o valor do silencio para meditarmos a Palavra que nos é dirigida. Desse modo, é possível contemplar a misericórdia de Deus e assumi-la como próprio estilo de vida.

Este ano Santo da Misericórdia nos convida a abrirmos os olhos, cuidar das feridas, aliviá-las com o óleo da consolação, tratá-las com a solidariedade e atenção devida. O convite é não cairmos na indiferença que humilha, anestesia o espirito impedindo assim de acontecer a novidade, no cinismo que destrói e mata a vida.

Somos convidadas a abrirmos os olhos do coração para percebermos a miséria existente nas periferias onde a missão nos convida a escutar seu grito e sermos presença solidária e de ajuda. Deixar as mãos apertar e apoiar aquelas mãos que estão precisando serem erguidas como expressão de nossa presença amiga de fraternidade, e que os gritos de ajuda sejam ouvidos, sentidos, tocados, acolhidos, transformados.

O desejo do nosso querido Papa Francisco e de que muitas/os, principalmente nesse ano Santo da Misericórdia, despertemos nossa consciência, as vezes já adormecidas, marcadas pelo drama da pobreza, e entrar no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados de Deus. O convite é nos desprovermos do ressentimentos e ódios para leves ajudarmos a sarar as chagas dos pequeninos, aqueles e aquelas chagados, flagelados, desnutridos, a fim de que sejam cuidadosamente assistidos por nós. Sem esquecer também de nos cultivarmos mutuamente, segundo alerta São João da Cruz: “ao entardecer desta vida, examinar-nos-ão no amor”.