Em nossa Casa Mãe, Rodeio, nos dias 29 de agosto a dois de setembro, um grupo de irmãs, das quais 31 eram Catequistas Franciscanas, procedentes de nossas fraternidades, Irmã Diomitila, Salesiana, residente em Itajaí e Irmã Zenaide, Missionária do Imaculado Coração de Maria, de Rio Negrinho, participamos do retiro provincial, orientado por Irmã Terezinha A. Sotopietra, com o tema: Os êxodos a partir de Clara e Francisco.
Com um livreto, feito com muito gosto: ilustrado, letra grande, bem formatado, irmã Terezinha, com o jeitinho que lhe é peculiar, foi nos conduzindo, com a luz que nos vem de Clara e Francisco de Assis, a interpretar o que conseguimos ruminar.
A partir da experiência vivida por Clara e Francisco de Assis, no decorrer do retiro fomos provocadas a dar-nos conta de como está o Encontro consigo mesmo. Recordando Francisco de Assis dando-se conta de que nem sempre chegava a conquistar o que queria. Os acontecimentos pessoais ajudavam na conquista do que buscava e outros não. Por exemplo: o sonho de ser cavaleiro, não deu certo. Com isto, vivenciou que Deus nos ama como somos, porque somos suas filhas, seus filhos.
No encontro com o pobre, fomos convidadas a perceber quais pobres habitam nosso coração e o que procuro deixar para aproximar sempre mais deles? Para Francisco e Clara o encontro com os leprosos exigiram outros êxodos além da classe social, eles deveriam sair da cidade e ir para a região dos mortos sociais. No encontro com Jesus, Francisco revela que para ser fiel ao amor de Jesus que desceu se fez pequeno no presépio, no altar, na cruz, é preciso seguir Jesus Cristo pobre e crucificado.
Os encontros, os questionamentos e os fortes momentos de experiência e mística do retiro, culminaram com uma síntese pessoal com relação ao ser missionária. Seguir Jesus Cristo, onde encontra-lo? No templo, em Espirito e verdade? Êxodos são necessários, e nossa vida religiosa missionária não acaba na aposentadoria. Nossa Regra de Vida orienta como realizar com “fidelidade e devoção” a vocação e a graça do trabalho (RV 30). O coração continua a arder pela vida e missão, e são muitas alegria que nos impulsiona a viver com fidelidade até o fim.
A sessão de encerramento, na expressão de irmã Zenaide, “foi algo que as palavras não expressam”. Esta celebração foi a expressão dos sentimentos da parte das retirantes e, principalmente da dedicação do grupo colmeia que, francisclarianamente, se colocou a serviço do grupo. A esta laboriosa colmeia, nossa fraterna gratidão.
Comentários
Lucia relatou de maneira leve e bonita o que foram estes momentos
Parabéns a todas que tiveram a oportunidade de participar
Fraterno abraco
Que bela síntese. Parabéns . Gostei realmente de participar deste retiro.
Foi muito bom participar intensamente deste grupo e do espaço da nossa querida casa mãe.
Com carinho, o meu abraço.