Iniciamos o dia com a presença de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina. Tivemos uma encenação do texto de Lc 1,26-55 a partir da qual refletimos as surpresas de Deus em nossa vida. Concluímos este momento com o canto Mãe do céu morena, de Padre Zezinho.
Dedicamos toda a manhã ao discernimento comunitário, em pequenos grupos, sobre as possíveis Linhas Inspiradoras para o próximo sexênio (2019-2024). Na primeira parte do período da tarde socializamos as reflexões feitas e após o lanche realizamos as prévias para os serviços de Ministra Geral e Conselheiras.
Vivemos um tempo de advento na Igreja e também nesta assembleia capitular. O poema: “Canção Obvia” (1971), de Paulo Freire expressa os sentimentos desse momento.
“Escolhi a sombra desta árvore para repousar do muito que farei enquanto esperarei por ti. Quem espera na pura espera, vive um tempo de espera vã.
Por isto, enquanto te espero, trabalharei os campos e conversarei com os homens. Suarei meu corpo que o sol queimará; minhas mãos ficarão calejadas; meus pés aprenderão o mistério dos caminhos; meus ouvidos ouvirão mais, meus olhos verão o que antes não viam enquanto esperarei por ti.
Não te esperarei na pura espera, porque o meu tempo de espera é um tempo de que fazer.
Desconfiarei daqueles que virão dizer-me em voz baixa e precavidos: é perigoso agir, é perigoso falar, é perigoso andar.
É perigoso esperar na forma em que esperas, porque esses recusam a alegria de tua chegada.
Desconfiarei também daqueles que virão dizer-me, com palavras fáceis, que já chegaste, porque esses, ao anunciar-te ingenuamente, antes te denunciam.
Estarei preparando a tua chegada, como o jardineiro prepara o jardim, para a rosa que se abrirá na primavera”
É tempo de cultivar o esperançar, o confiar e o avançar!
Comentários
Paz e bem!
Que bom contar com sua sintonia! Avancemos juntas, unidas pela mesma fé e pelo carisma.
Pela Equipe de Comunicação
Um grande abraço a cada uma.
Eliza