“Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária,
que anuncia e saiba ouvir
A lutar por dignidade, por justiça e igualdade
Pois Eu vim para servir”.
É nosso costume dedicarmos um tempo no mês de janeiro para aprofundar um tema e cultivar a convívio entre nós. Este ano nosso encontro aconteceu de 21 a 23 de janeiro em Laurentino e o tema aprofundado foi a Eclesiologia do Papa Francisco sob a orientação do Pe. Vitor Feller. Além de nós, irmãs, contamos com a presença de simpatizantes do carisma e de Pe. Marino Loffi.
A acolhida na abertura do encontro foi muito significativa. Fomos chamadas uma a uma pelo nosso nome e recebemos de todas a saudação de paz e bem. Uma acolhida bem própria do jeito da igreja do Papa Francisco, cheia de ternura e carinho. Ternura e afeto fizeram-se presente também no momento de oração em que ouvimos a Palavra de Deus “quero bem a vocês com a ternura de Jesus Cristo” Fil 1,8. Ainda dentro da oração foram lembradas algumas frases marcantes da Exortação Apostólica Evangelium Gaudium que nos introduziu no tema do encontro.
Para abordagem do assunto, Pe Vitor Feller se baseou em quatro fontes principais:
- SEXÊNIO DO PAPA FRANCISCO - NÚMEROS ATUALIZADOS – Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior.
- O 2018 DE FRANCISCO, UM BALANÇO À LUZ DA ALEGRIA DO EVANGELHO – Sergio Centofanti.
- CINCO ANOS DO PAPA FRANCISCO. ALENTA E PROFUNDA TRANSFORMAÇÃO – Ricardo Machado.
- A VIRADA PROFÉTICA DE FRANCISCO. UM DEUS QUE SURPREENDE. Raniero La Valle.
De forma muito precisa, o assessor trouxe presente as marcas do projeto de Igreja que o Papa Francisco está levando a frente com muita firmeza. A Igreja de Francisco tem como palavras chaves: Misericórdia, Alegria, Missão, Sinodalidade, Colegialidade; A Igreja de Francisco é a Igreja do Concílio Vaticano II que sem desprezar a doutrina está mais preocupada com os problemas que afligem a humanidade, “uma igreja que encontrou nos pobres, nos refugiados, nos desempregados, nos marginalizados, nas crianças e nas mulheres o rosto do Cristo e do amor misericordioso”. A Igreja de Francisco não esconde seus pecados, suas mazelas, mas as enfrenta com coragem, tomando a defesa das vítimas.
O profundo conhecimento do assessor possibilitou rever aspectos fundamentais de nossa fé. Recordou-nos que a Igreja para além de uma instituição humana é um Mistério de Comunhão; que o mal é inferior ao bem por mais que as aparências digam o contrário... Por isso podemos dizer que foram três dias intensos de verdadeira catequese para compreender os problemas e desafios de uma instituição milenar que pode dizer, como São Paulo, é vaso de barro que carrega um tesouro.
Nosso encontro foi alegre, animado pela sanfona de Sr. Raimundo e as belas vozes de nossas irmãs; renovou a esperança pois afinal, é preciso “cuidar do trigo e não perder a paz por causa do joio”; fortaleceu nosso compromisso e nos confirmou em uma prática que constrói uma Igreja de comunhão e participação.
No dia 24 as irmãs continuaram reunidas para tratar assuntos da caminhada da Província e Congregação.
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