images/CICAF - Logomarca Impresso 160x160.png
Imprimir esta página
14 Fevereiro 2020
Páscoa de Irmã Carolina Stringari

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”

(Jo 3,16)

 Irmã Carolina Stringari, com 94 anos de idade, faleceu serenamente nesta sexta feira, dia 14 de fevereiro, às 13h30, na residência das irmãs à Av. Cuiabá, 1073, em Rondonópolis/MT.

Carolina nasceu aos 20 de novembro de 1925, em Luís Alves – SC. Seus pais eram Fortunato Stringari e Maria Lunelli Stringari, agricultores de origem italiana; criaram e educaram 11 filhos e dois netos.

Ingressou na congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas como aspirante, em Rodeio – SC em julho de 1940 e emitiu os votos religiosos no dia 25 de dezembro de 1945.

Ao longo dos anos, Irmã Carolina continuou cursando os estudos em vista de sua vida profissional e religiosa. Foi professora e catequista a partir do ano 1946; trabalhou 16 anos em algumas comunidades de Santa Catarina. Em 1958 veio para o Mato Grosso onde trabalhou em Campo Grande, Jaciara e Rondonópolis como professora e Vila Operária na direção da Escola. Aposentou-se em julho de 1982.

Além de sua vida profissional, antes e depois de se aposentar, Irmã Carolina foi dedicada à pastoral nas comunidades. Era também prendada em artes domésticas, como cozinha e horta e passou essas artes a muitas mulheres, criando o clube de mães na Vila Operária. Mesmo idosa e doente gostava de marcar presença de solidariedade onde havia doença e sofrimento, visitando famílias, doentes, idosos e moradores da Casa Esperança.

Irmã Carolina manteve a característica de “irmã do povo”, na sua original simplicidade, disponibilidade e alegria. Gostava de tocar gaitinha de boca e não se separava do seu “radinho”. Procurava viver o seguimento de Jesus Cristo a exemplo de Francisco e Clara de Assis. O que a animava e sustentava na vida-missão em fraternidade e entre o povo era a oração, a experiência profunda de Deus, a devoção a Nossa Senhora, a meditação da Palavra de Deus e a Eucaristia.

Em sua autobiografia escreveu: “Amo a vida religiosa e como mulher consagrada busco viver simples, pobre, alegre, desapegada de tudo e ter o somente o necessário para viver e ser feliz”.

Seu corpo será velado no salão da sede provincial, a partir das 22h00 onde, amanhã, dia 15, às 10h00 haverá missa de corpo presente presidida por Dom Juventino Kestring e concelebrada por vários sacerdotes; no início da tarde (na dependência do cemitério definir o horário) será o seu sepultamento no cemitério municipal da Vila Aurora.

 

Irmã Carolina, nós lhe agradecemos por você fazer parte de nossa congregação e província, como nossa coirmã, durante 74 anos, vivendo o seguimento de Jesus Cristo na disponibilidade, simplicidade e alegria. Que a Divina fonte da Vida a acolha em seu eterno abraço e que o teu exemplo desperte muitas jovens para que respondam positivamente ao chamado de Deus, para se colocarem a serviço do povo mais sofrido.

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmã Anita David