(...) Esperançar é se levantar,(...)esperançar é não desistir!
(...) Esperançar é levar adiante...
Esperançar é ir atrás, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo! Foi isso o que fez Frei Policarpo Schuhen. Franciscano, residente na cidade de Rodeio, SC, atento ao insistente clamor do povo migrante que suplicava professores para educação e catequese, acolheu sua intuição de buscar alianças para responder aos apelos da missão. Era preciso ir atrás, levar adiante a partilha do pão do saber.
Frei Policarpo, esperançou, se levantou, dirigiu-se para o Convento Menino Deus, das Irmãs da Divina Providência, para ver a possibilidade de uma Irmã colaborar, na formação de futuras professoras para o ministério da catequese e educação para as comunidades de Rodeio.
Atenta, sensível, “sentindo este apelo de perto,” Irmã Clemência Beninca, acolheu generosamente a proposta. Aceitou colaborar na formação e orientação religiosa e pedagógica das jovens iniciantes, que tinham interesse em servir, como professoras. Foram16 anos (de 19013 até 1929), quando então a Companhia já tinha mais condições de assumir sua própria caminhada.
Irmã Clemência Beninca, era uma mulher religiosa, de grande sabedoria e intuição, acolhendo sempre as inspirações para bem conduzir e colaborar com a Companhia das Catequistas.
Confiante na “Providência Divina” e com fé, superou todos os obstáculos que iam surgindo. Mulher destemida, solidaria com outras mulheres, assumiu despretensiosamente a formação de todas, com muito amor, zelo e compreensão. Desde os primórdios da Companhia, Irmã Clemência, “acolheu na esperança apelos e respostas da missão”, a ela confiada.
Vivendo sua vocação com amor fecundo e comprometido, foi uma Irmã de total doação no seguimento de Jesus. Seu testemunho de humildade, simplicidade e fidelidade na oração, fizeram dela uma mulher humana, acolhedora e sensível às iluminações do Deus da vida.
Sempre muito respeitosa às diferenças e ritmos de cada uma, Irmã Clemência nunca interferiu na dinâmica da Companhia das Catequistas. No silêncio, seu agir era conduzido pela Divina Luz. Em momento algum, quis atrair as jovens da Companhia, para a Congregação da Irmãs da Divina Providência. Era sempre muito inspirada e respeitava os processos da caminhada das Catequistas Franciscanas.
Irmã Clemência assumiu a missão com total gratuidade e generosidade. Reservou em seu coração um lugar especial a que era, apenas uma plantinha, é hoje, uma frondosa árvore centenária!
Seu exemplo e seu legado continuam na mente e no coração de cada Irmã Catequista Franciscana, hoje, presente no Brasil e além-fronteiras. Gratidão, Irmã Clemência!
Neste Tempo de Reorganização o que podemos aprender das atitudes e do modo de ser de Irmã Clemência?
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