Embaladas pelos sonhos bons trazidos pelo Menino de Belém, que continua nascendo nos becos, ruas, assentamentos, aldeias, comunidades, famílias e irmandades, vamos fechando o ciclo do ano de 2024 e, esperançosas, vislumbramos o nascer de 2025.
De 2024, trazemos em memória agradecida todo o bem vivenciado: a vida-missão, a convivialidade, os gestos bonitos de gentileza e cordialidade, a luta pela vida e a resistência dos povos. Quantos encontros, seminários, assembleias, momentos de mística, oração e compromisso. A vida floresceu e deu frutos bons!
Com tristeza, vimos o avanço das guerras, da intolerância e do preconceito nas relações, a perda de direitos, o medo. Muitas vezes nos acomodamos e até nos acostumamos com o sofrimento e a indiferença que mata. Por isso, pedimos perdão!
O ano de 2025 nos convida à renovação, a recomeçar sempre e todos os dias, em comunhão com todos os povos:
“É tempo ainda de amar sem fronteiras
do amor ser a bandeira de união do mundo inteiro
Ainda creio que essas cores separadas
serão flores perfumadas em um só canteiro
É tempo ainda de ver que a esperança
não é só uma dança de fumaça pelo ar
Ainda sonho que o sol da nova era
coroando a grande espera
seja a luz de um novo olhar
Eu canto forte esta canção encerra
a comunhão da terra pela soma dos quintais
mas pergunto ao criador que fez a gente
por que assim tão diferentes para sermos iguais”
Raizes Cablocas
Que, em unidade com toda a Igreja, neste ano santo, sejamos todos os dias Peregrinas da Esperança! Uma esperança que não se cansa e que ousa florescer em vida para todos e todas.
Desejamos um abençoado ano novo!

