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01 Abril 2025
Formação Inicial: um convite a florescer

“Tecer sonhos
Grandes e pequenos
Sintonizar a essência de que somos
Silenciar-se no próprio mistério
Dar asas à esperança...”
(Irmã Carmelita Zanella)

Irmãs, com é bom se encontrar!  Com esta motivação, nos dias 28 a 30 de março, na casa Paz e Bem, em Curitiba-PR, nós, as irmãs que acompanhamos as jovens, desde o serviço de animação vocacional ao juniorato, em companhia da coordenação geral, estivemos reunidas para um amplo e profundo tempo de estudo, vivência e aprofundamento sobre os processos do acompanhamento em nossa congregação.

Revisitamos a nossa história pessoal e o vivido congregacional, contando com a assessoria do psicólogo Gileno Campos e de Moema Maria Marques de Miranda, antropóloga. A formação inicial é um processo de florescer! Um desafio no acolher de novas concepções, ideias, colocar-se no tempo-kairós, onde Deus é tempo presente e se faz no meio de nós.

O cenário celebrativo nos proporcionou a contemplação dos nomes das irmãs acompanhantes, das jovens, trazendo a irmandade presente e nos colocou dentro da dinâmica de sentirmos o processo de cada etapa do itinerário de formação, desde o SAV até o juniorato. 

 A poesia “Tecer o Novo”, de autoria da Irmã Carmelita Zanella, trouxe inspiração com elementos significativos dentro do processo de acompanhamento, integrando os conhecimentos antropológicos, psicológicos, da espiritualidade num contexto de mundo que exige nova leitura da realidade e integração dos processos, num constante movimento de ajustamento. Desafios ou oportunidades? Desafios, pois saímos para o encontro do desconhecido; oportunidades, no acolher a diversidades de culturas com suas vivências e experiências do vivido que se mesclam em convivências com outras culturas e integram no carisma das Irmãs Catequistas Franciscanas.

Este é o movimento das irmãs acompanhantes que, com abertura de coração, nos mobilizamos para fazermos o acompanhamento por meio do silêncio, da escuta de Deus, da busca de novos caminhos, respeitando as diferentes cosmopercepções, tempos e ritmos, acolhendo sonhos, o sagrado das diferentes culturas.

Ter a consciência que o acompanhamento é o caminho, a ser tecido fio a fio, construído, trazendo novos conhecimentos e aprendizados, acolhendo provocações de mudanças dentro de nós e no todo congregacional é a esperança que nos move.

Que a Divina Sabedoria continue conduzindo nossos passos, para bem viver o programa de supervisão e acompanhamento assumido.

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmã Cristina Auxiliadora Arruda Vieira