Ser Catequista – Fazer ecoar a presença de Deus Libertador no Mundo
II
Ressonâncias
Ao ler na coluna Dança do Carisma o artigo : Ser Catequista-Fazer Ecoar a Presença de Deus Libertador no Mundo", muitas lembranças vieram à tona sobre a Catequese. Inclusive o sínodo sobre Catequese que teve como Lema: Catequese Educação na Fé em comunidade para a Cidadania. Deste, surgiu um importante documento da Diocese de Duque de Caxias -RJ, iniciado sob a liderança de Dom Mauro Morelli. Esse documento trouxe uma nova perspectiva sobre a catequese, não mais como uma simples "escolinha", mas como uma Escola de Vida e Fé que busca a formação integral do ser humano.
Lembro-me do entusiasmo da irmã Emma Oening, que percorreu os Regionais, convidando grupos para refletir sobre esse momento único da Igreja em Caxias. A preocupação não era apenas com a catequista de crianças, mas com a convocação de toda a Igreja Particular para assumir seu papel de catequista na Igreja e no mundo. A mensagem era clara: todos somos catequistas... todos somos formadores da fé e da cidadania.
Antes mesmo desse processo, já havia uma preocupação com a formação da fé nas comunidades. Lembro-me da irmã Hedwiges Rossi, que convocou jovens para serem catequistas nas comunidades periféricas de Duque de Caxias, tornando-se missionários em sua própria terra.
Desde 1992, refletimos sobre o papel do catequista e sua importância. E em 2021, o Papa Francisco oficializou o Ministério do Catequista, reconhecendo a importância histórica e contemporânea da catequese na transmissão da Fé Cristã. Isso deu um grande vigor à Igreja Universal.
Lembro-me de conversar com irmã Ana Cláudia de Carvalho Rocha, que destacou a preocupação da Igreja com a formação e reconhecimento dos Ministros da Eucaristia, e a falta de atenção à formação e valorização dos catequistas das comunidades.
No entanto, ser catequista não se limita a ensinar verdades da Fé a um grupo de crianças. É também estar no mundo, convivendo com as pessoas e anunciando a Fé, construindo o cidadão pleno de direitos e anunciando a Boa Nova de Cristo a todos os povos e em todos os locais.
André Monteiro – Simpatizante de Duque de Caxia - RJ
Sempre visito o site da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas. Em uma dessas me chamou muita atenção: Ser catequista: Fazer ecoar a presença de Deus libertador no mundo.” (Na Dança do Carisma). Vivendo o carisma na sua plenitude, as irmãs fazem jus ao nome que foi oficializado, pois viveram e vivem o ser catequista no meio do povo.
Esta congregação da qual partilho o carisma, nasceu para viver com simplicidade ensinando e “catequizando” voltada para o aprimoramento e evolução das pessoas e do mundo.
O texto referido, foi muito claro e ilustrativo. Pela convivência com as irmãs, como Simpatizante do Carisma, sinto o ser catequista exatamente como diz o texto. Cada irmã tem o seu ser catequista mesmo se nunca esteve na frente de uma turma de catequizandos ou de catequistas, orientando os mesmos. Da maneira que cada uma sabe e consegue, segue os ensinamentos de Jesus orientada pela vida de São Francisco e Santa Clara e vai cumprindo sua missão.
O ser catequista de algumas, foi ou está sendo em hospitais, como enfermeiras e acompanhando as suas irmãs em consultas e exames. Exemplo dessas irmãs que conheci foram as irmãs Delfina Moretto e Alma Vicenzi. Hoje, irmã Isabel Venturi e outras nas casas de cuidado e assistência às irmãs idosas ou mesmo se existem (não conheço) ainda irmãs que trabalham na área da saúde em hospitais, lá vivem o seu ser catequista.
Conheci irmãs vivendo seu ser catequista cultivando e orientando no cultivo de frutas, verduras e hortaliças, cuidando de animais para o sustento nas casas maiores. Um exemplo neste sentido, foi irmã Natália Zanella que além disso participava e ensaiava no coral animando a comunidade.
As irmãs que trabalhavam nas escolas, como eram catequistas! E quando se aposentaram, não pararam o seu ser catequista: orientavam e orientam comunidades de base, atuam em diferentes pastorais como idosos, Cáritas, presidiários, crianças, quilombolas, imigrantes e migrantes, indígenas, etc.
É assim que vejo as irmãs vivendo o seu ser catequista. Ecomo simpatizante, as admiro e procuro dar apoio e viver este carisma.
Anaide Luzani – Simpatizante de Rio do Sul - SC

