“Senhor, fazei de nós um instrumento de vossa paz”
De 19 de maio a 02 de junho de 2013, estiveram em Roma e Assis- Itália um grupo de 26 pessoas, sendo 16 Irmãs Catequistas Franciscanas, 02 da Ordem das Irmãs Clarissas, 01 Franciscana do Apostolado Paroquial, 01 Franciscana de Maria Auxiliadora, 05 leigos/as da Ordem Franciscana Secular , e 01 da Ordem dos Frades Menores, todas/os animados pelo espírito francisclariano de seguir Jesus Cristo.
Durante a peregrinação, nas conversas espontâneas entre nós irmãs, percebemos que o chamado para fazer a experiência Assis, chegou e foi acolhido de maneira bem particular, “individual”, conforme a “DIVINA FONTE DA VIDA” foi dispondo na sua bondade. A ELA nosso grande louvor, por tanta ternura, misericórdia e compaixão. Ir. Terezinha Sotopietra e Frei Estevão Ottenbreit foram nossos guias e orientadores na Espiritualidade, no resgate histórico e no percurso da peregrinação.
Muitas intuições brotaram e nos acompanharam. Uma, em especial queremos registrar: Somos de parecer que dentro dos limites e possibilidades, todas as Irmãs façam a Experiência Assis; Ir beber na fonte da Espiritualidade Francisclariana é graça, é benção, é fortaleza, dá um novo sabor de vida.
Jesus de Nazaré em sua itinerância viveu unido ao Pai “Eu e o Pai somos UM”. Francisco e Clara radicalizaram o Projeto de Jesus. Conhecer, sentir os sinais sinuosos e acidentados deste Caminho de santidade nos indicam hoje a direção da nossa opção.
Tudo, tudo em Assis é muito contagiante, não é possível descrever.
Um forte sentimento que nos acompanhou durante todo peregrinar, está em Lc 9,3 “Quando os irmãos vão pelo mundo, nada levem pelo caminho, nem bolsa, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem bastão. E, em qualquer casa em que entrarem, digam primeiramente: Paz a esta casa. E permanecendo na mesma casa, comam e bebam do que eles tiverem”.
No caminho para Assis, fizemos uma parada em Roma. Vimos suntuosas Basílicas, fortalezas inabaláveis. Descemos fora dos muros às profundezas escuras, úmidas, carcomidas pelos séculos, os locais onde os primeiros cristãos se reuniam com o objetivo de fortalecer a fé, através da escuta comunitária da Palavra, e juntos, fazerem suas orações, partilharem o pão e as experiências do cotidiano, para terem força de prosseguir firmes naquilo que haviam depositado sua esperança.
Observamos que nos dois locais, Roma e Assis, apesar de tanto progresso e descrença, as multidões incalculáveis de peregrinos, jovens e adultos, todos caminhavam em atitude de oração e silenciosamente a beber da fonte primeira. Outros comentavam: vim escutar, olhar de perto aquele que é a esperança da nossa Igreja.
Agora..., no silêncio do eremitério da realidade cotidiana, vamos prosseguir sem “Perder de vista o ponto de partida”.
A todas nosso abraço e profundo agradecimento pela oportunidade.