Neste ano Capitular nós irmãs da PAMA nos encontramos nos dias 05 a 09 Julho, para realimentar a nossa Espiritualidade a partir do tema: Com Amábile itinerar caminhos de comunhão na diversidade Amazônica! E, motivadas por Irmã Izaura, nossa Ministra Geral, que com seu profetismo dinâmico e criativo nos fez trilhar os caminhos dos discípulos de Emaús “Ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho”.
Desde o inicio fomos interpeladas a responder: “Senhor que queres que eu faça”? Uma vez que percorrer os caminhos de Jesus Cristo exige do discipulado, o despojar-se o esvaziar-se de tudo o que esfria e endurece o coração nas relações pessoais, interpessoais e na missão.
Para responder a esses apelos é necessário exercitar a prática da escuta, que nos provoca a fazermos a experiência do deserto, lugar onde nasce à fé e se aprofunda, tempo de ouvir Deus que fala e de aprender confiar nele diariamente, compreender sua grandeza e suas manifestações. “Andarei entre vós; serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo”
Esse caminho é construído na opção consciente, na leveza das relações, na disposição para a missão, na doação gratuita, no sentido da pertença e na convicção da identidade francisclariana, na vida religiosa consagrada, na conversão. Pois aquilo que o coração ama fica eterno, e nesse exercício de amar eternamente nos renova o olhar da e na missão, nos reabastece a alegria da ternura, do bem querer, do bem viver e nos faz perceber que quem cresce com os golpes duros da vida, também pode crescer com os toques suaves, porque nada faz sentido se não tocarmos o coração da outra e do outro.
Nesses dias fomos também convocadas a fazer a experiência de servir ao amor, com amor e por amor seguindo os caminhos de Jesus Cristo, iluminadas por Francisco e Clara de Assis e trilhado por Amábile, que o fez com toda a humildade do coração, sempre convicta da sua opção e entrega aos pequeninos que lhes pedia o Pão da vida. Sua missão foi incentivar e exigir o discernimento, que buscava a proximidade física com os pobres e excluídos e compartilhava com eles e elas a vida e suas aflições, aprendendo sua linguagem, desfrutando de sua amizade.
