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05 Agosto 2013
Ecos da Jornada Mundial da Juventude

“Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota.” (Papa Francisco)

 

Certamente todos/as tem bem presente o que foi e o que significou aquela intensa semana de 22 a 27 de julho. Minha intenção não é partilhar os ricos discursos do Papa Francisco, mesmo porque eles podem ser lidos na integra acessando “Artigos” neste site.

Deixo aqui um pouco do que a Divina Fonte da vida me convocou a ver, ouvir, sentir e acolher na Jornada Mundial da juventude. Não tem palavras que expressem o que vivi e experienciei. Todos os momentos foram de benção e de muita graça. Por vários momentos Deus me surpreendeu, e acredito que tenha surpreendido toda aquela multidão de jovens e pessoas das mais diversas idades que ocuparam as paróquias, os colégios, as comunidades, a casa de famílias, as ruas, as praças, os trens, metrôs, ônibus, os diversos lugares de concentração e a praia de Copacabana. Uma diversidade sem fim de traços, características, raças, idiomas, criatividade... todos e todas com um único sentimento, com um único objetivo, com uma única motivação. Quantas vezes tomou conta de meu pensar a passagem de Coríntios: somos diferentes membros, mas um só corpo, uma videira com diferentes ramos, muitos dons, mas um só Espírito. Grande era a unidade na diversidade. Quanta expressão de vida, de fé e de esperança.

        As palavras, gestos, olhares, atitudes do Papa Francisco, acolhi como esta grande surpresa e manifestação do amor de Deus para com cada ser humano, ele trouxe para as pessoas, para a Igreja, para a sociedade o vinho da alegria, da solidariedade, da abertura, da compaixão, da esperança e da certeza que somos irmãos e irmãs, independente da raça, da língua, da classe social.

       O que calou muito forte dentro de mim foi o fato de tomar consciência de que o compromisso assumido por nós na última assembleia capitular tornou-se mais vivo, mais atual, e consequentemente mais desafiador. Os jovens presente na Jornada Mundial da Juventude, e todos nós fomos convocados a viver a itinerância, a contribuir com um projeto de vida alternativo a sociedade e a Igreja “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja”. O Papa Francisco revelou que é possível viver o modo franciscano nos dias de hoje, comprometidas com as causas mais emergenciais e com aqueles e aquelas que são os “leprosos” do século XXI. É possível recriar, intensificar a vivencia do carisma com os diversos grupos, entidades, pessoas, cada um cada uma na sua diversidade e especificidade, mas na unidade, e não na uniformidade. Tudo isso por que somos discípulas missionárias. “Ide, fazer discípulos”. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos”.

       Partilho um dos grandes desafios, mas que também é uma grande convicção que senti enquanto pessoa, mulher, cristã, religiosa e franciscana: as juventudes hoje com toda a sua particularidade são para mim “a igreja que para Francisco de Assis precisava ser restaurada”, “o leproso que tornou o que era amargo na sua vida, doçura do corpo e da alma”, uma das grandes surpresas de Deus do que vivi e contemplei.

      No encontro com os Ministros Gerais das Ordens Franciscanas três jovens em nome dos jovens franciscanos deixaram o apelo para que olhassem com carinho e cuidado para os jovens. Não seria este apelo uma reserva de Deus para nós Irmãs Catequistas Franciscanas na preparação da celebração do Centenário da Congregação?

     Concluo com esta provocação do Papa Francisco: “a nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço; isso significa tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autentica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidade para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos.Com essas atitudes recebemos hoje o futuro.”

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Ivonete Gardini

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Arte: Lenita Gripa

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