“Fazei de nós um só corpo e um só espírito!”
Paz e Bem!
Eu, Edione Mercês, Aspirante Externa da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas, fui à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) como peregrina da Arquidiocese de Feira de Santana, representando a minha amada Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Pedrão-BA. Minha voz se uniu a milhões de vozes que cantavam, rezavam e silenciavam profundamente. A Cidade Maravilhosa tem um povo acolhedor e amoroso, fui recebida na Paróquia São Pedro do Mar no Convento das Irmãs Mínimas da Paixão, que abriram a casa e os corações, para todos os peregrinos que lá estiveram hospedados, brasileiros e estrangeiros. As Irmãs e a Comunidade cuidaram de nós como filhos e filhas, fazendo com que vivêssemos o espírito de fraternidade durante todos os dias.
A JMJ 2013 no Rio de Janeiro fez de cada jovem, um só corpo e um só espírito, todos que estavam em cada parte da cidade maravilhosa falavam uma só língua: Jesus Cristo e por Ele eram conduzidos à luz do Espírito Santo a “ir e fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
A juventude do Papa contagiou a todos que encontravam pelo caminho, com cantos, orações, o colorido das bandeiras, camisas, o simples estar ali; a alegria estava no metrô, nos ônibus, nas filas, mesmo no frio e na chuva, todos os peregrinos venceram o medo do desconhecido e se colocaram a caminho com a mochila e a cruz da jornada no peito. Cantavam o hino da JMJ convidando a todos em nome de Cristo.
Diversos momentos marcaram as Igrejas Vivas, presentes na JMJ, dentre eles: as Catequeses feitas pelos Bispos foram ricas, evangelizadoras, vivenciadas com fé e cheias de testemunhos dos jovens e voluntários; os encontros com o Papa Francisco reuniram milhões de peregrinos que como ovelhas escutavam a voz do Pastor e a conhecia; a Via-Sacra fez com que cada um sentisse as dores vividas em nossa sociedade escandalizada pela violência, pela ganância, a falta de esperança e fé, fomos convidados a carregar junto com Cristo as cruzes do nosso dia-a-dia. Todos esses momentos foram vividos com entusiasmo, Cristo era a Palavra que unia a todos e os fortaleciam a cada momento, o sorriso era a linguagem universal e este estava estampado no rosto e no olhar de cada um (a).
A JMJ foi o início de uma verdadeira peregrinação na vida dos jovens que foram enviados a testemunhar tudo que viram, viveram e ouviram, tornando-se cristãos protagonistas na vida eclesial e social.
Esse foi um momento único para a juventude brasileira e como disse o Papa Francisco: Cristo “bota fé” nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa. “Ide, fazei discípulos!” E é necessário que sejamos discípulos-missionários, nas comunidades, escolas, famílias, grupos, associações, universidades e em todos os lugares onde exista sede de Deus e de cristãos autênticos, que sejam “uma só carne e um só espírito”. Amém!