pg incial 2018

Você está aqui: HomeNotíciasJMJ: Encontro e Esperança
08 Agosto 2013
JMJ: Encontro e Esperança

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

Os dias vividos na JMJ, no Rio de Janeiro, foram momentos fortes, por ver a alegria nos olhos dos jovens que acreditam em uma igreja transformadora, que esteja nas bases onde haja justiça. Foi um momento único, uma experiência que fortalece a caminhada. Momentos de alegria, reflexão, amizade... Também de cansaço, mas um cansaço que valeu a pena. Que Deus abençoe a todos os peregrinos(as) que estiveram na JMJ, e que permaneça em seus corações este espírito inovador e não se apague este vigor. (Andréa Moratelli).

**—*–

A JMJ 2013 foi, para mim, sinônimo de encontro. Sobretudo encontrei a face de uma Igreja jovem, dinâmica e incansável. Não há como descrever toda a riqueza neste intercâmbio de culturas, etnias, idiomas e até credos diferentes. A começar pela semana missionária nas paróquias da Região Periferia de Duque de Caxias. Em nossa Paróquia, São Francisco de Assis, recebemos peregrinos peruanos, venezuelanos e da Guiné Equatorial. As comunidades, especialmente os jovens, se empenharam para bem acolher a todos. Foi uma empatia só!

O sentimento da Jornada era de muita esperança e proximidade profunda entre os mais de três milhões de pessoas que dela participaram. Nas ruas todos se saudavam, conversavam, dançavam e se compreendiam, mesmo sem entender as palavras. É muito bom saber que há milhares de outros jovens que também acreditam e buscam a concretização do Reino de Deus.

Fica o grande desafio proposto pelo papa Francisco, diante de uma sociedade que prima pelo espetáculo: buscar viver o Evangelho com simplicidade, como jovens comuns. Agradeço às Irmãs Catequistas por essa oportunidade. (Raquel Narciso)

—***–

A JMJ, para mim, foi como participar de uma grande romaria urbana, que tomou conta da cidade do Rio de Janeiro e aconteceu nas casas, alojamentos, ruas, metrôs, trens. Pouco participei das programações centrais, pois quando chegávamos a Copacabana a mesma já estava tomada por uma multidão de peregrinos. Mas a vivenciei fortemente nas ruas, nas catequeses, nas cantorias dos grupos de tantos países, principalmente os latino-americanos.

Das catequeses, destaco as reflexões de Dom Dominic falando da sede de esperança, sede de Deus e vocação: "Só Deus tem a capacidade e o direito de saciar o teu desejo"; "Somente a pessoa infinitamente amada é capaz de amar até o fim"; “É preciso ter um desejo de fecundidade, uma fecundidade infinita, não somente biológica".

De Dom Cláudio Nori, falando do discipulado: "Nosso cristianismo não é uma espiritualidade, uma moral, mas um estilo de vida e parte da relação pessoal com Jesus Cristo".

De Dom Gilson, sobre a missão, guardei a seguinte frase: "A primeira coisa que Maria fez ao se descobrir grávida, não foi ficar em casa tricotando o enxoval do bebê, foi colocar o pé na estrada e ir visitar Isabel levando Deus". 

Senti-me vivendo um novo Pentecostes. Fazendo parte de uma história que é maior do que aquilo que se vive cotidianamente e, ao mesmo tempo, percebendo a unidade que sustenta nossa Igreja, não na uniformidade, mas na diversidade de experiências, opções e maneiras de encontrar Deus e partilhar o seu evangelho. Uma Igreja missionária, mas de um jeito novo, alegre, simples, plural. Fica, principalmente, o testemunho de um pastor que não trouxe para a JMJ, nem ouro nem prata, mas a humildade de um servo de Deus. (Eva Teresinha dos Santos)

 —***–

A JMJ foi um momento inesquecível. No começo, eu estava muito temerosa com essa semana devido à situação da nossa casa, com a quantidade de pessoas que ligavam pedindo hospedagem, e a dificuldade, por aqui, de conseguir espaços onde essas pessoas pudessem ser acolhidas. Por isso, não via a hora de passar esse momento.

Aos poucos, as coisas foram se ajeitando. Algumas pessoas conseguiram outros lugares para ficar, e nós conseguimos duas casas que acolheram algumas pessoas para dormir. Foi bonito ver os gestos de unidade, generosidade e partilha, não só nas pessoas que participavam da Jornada, mas também de outras, como o carinho das pessoas que abriram suas portas para acolher os peregrinos. Muitas coisas bonitas aconteceram durante a semana, que passou muito rápida e deixou muita saudade. Os eventos da Jornada, as caminhadas, as pessoas queridas que ficaram na nossa casa.

Além dos diversos momentos marcantes vivenciados na semana da JMJ, o discurso do Papa Franscisco depois da longa caminhada até Copacabana me marcou bastante. Foi emocionante chegar e ouvi-lo falar de Francisco de Assis diante do Crucifixo, quando ele percebe que Deus lhe pede para se colocar a serviço da Igreja, para que apareça nela a face de Cristo. E continuou dizendo que também hoje Deus chama os jovens para segui-lo na sua Igreja. Chama a cada um(a). E nós somos  o verdadeiro campo da fé, nós somos campo de Deus. (Fátima Pereira)

—***–

Participar da Jornada foi para mim um choque de ânimo. Ver tantos jovens, de tantos lugares diferentes do mundo, com uma energia tão boa, numa troca tão bela, foi realmente motivador.

As catequeses trouxeram dados importantes. Aproveito para transcrever duas expressões de dois momentos de catequese que calaram fundo: “Eu levei uma sacola de feira para aquela mulher bem pobre que tinha seus filhos e passavam fome. A primeira coisa que me disse foi: bispo, eu posso repartir com minha vizinha? Eu fiquei pensando: eu não teria essa generosidade!” (D. Dominique). E ainda: “A missão não é uma obrigação, é algo que vale a pena! Sejam fieis à sua vocação e sejam normais!” (D. Gilson).

Senti-me muito confirmada na caminhada pra Copacabana, ao ver o papa Francisco e ao escutá-lo falar: “Ide sem medo, servir”, e ainda: “Jovens, avancem com a certeza de que Jesus está com vocês, a Igreja está com vocês e o papa está com vocês”! Às vezes precisamos de momentos assim, pois o cotidiano pode nos roubar o cultivo.

Termino dizendo aquilo que muitos perguntam: o que fica de fruto de tudo isso? Deste momento “apoteótico”? A sociedade nos traz a lógica do resultado e do imediato. Digo que fica a semente pequena, mas muito viva, e devemos acreditar na Divina Ruah que fará germinar e dar bons frutos, através dos milhões de pessoas que lá estiveram participando. (Fernanda Azevedo)

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Participantes da JMJ – PSCA
  • Enviado por: Eva Teresinha dos Santos

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar

Direção
Isabel do Rocio Kuss, Ana Cláudia de Carvalho Rocha,
Marlene dos Santos e Rosali Ines Paloschi.
Arte: Lenita Gripa

Serviços - logo branca
JFC

Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas
Rua Des. Nelson Nunes Guimarães, 346
Bairro Atiradores - Joinville / SC – Brasil
Fone: (47) 3422 4865