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08 Setembro 2013
É preciso dar passos...

Nos dias 24 e 25 de agosto, na Meia Praia – Itapema/SC, realizamos o Encontro das irmãs e leigos/as que atuam em projetos sociais na região de Santa Catarina. Contamos com a participação de 14 irmãs e 09 leigos/as e refletimos a temática - Luta por Políticas Públicas no contexto atual, assessorada por Carlos Eduardo Arns.

 

O momento orante teve sua inspiração no texto de Êxodo 3, 7-9 – “Eu vi muito bem a miséria do meu povo... Ouvi o seu clamor contra seus opressores e conheço seus sofrimentos. Por isso, desci para libertá-lo  e fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil e espaçosa,  terra onde corre leite e mel”.

 

Em seguida recordamos a motivação de nossas Linhas Inspiradoras e o que reza o texto do caminho 3: Fortalecer nossa atuação em espaços alternativos, nos projetos sociais,  nas políticas públicas e movimentos sociais, ampliando o trabalho em redes  e parcerias, na partilha e na gestão profético-solidária dos bens,   comprometidas com a justiça social e ambiental. (LIs 1, 3 e 4 e Caminhos 2013 - 2016).

 

Depois fomos motivadas a contemplar imagens de nossa ação missionária, especialmente os projetos sociais e outras atividades na área social, onde marcamos presença.

 

Coletivamente fizemos uma memória do encontro anterior, relembrando elementos centrais e, ao mesmo tempo, tendo presente o contexto atual.

Seguem algumas provocações, construídas ao longo do encontro, juntamente com o assessor:

*  Qual o diferencial do trabalho da Irmã Catequista Franciscana / simpatizante/leigo/a no contexto atual?

Com que modelo de desenvolvimento os nossos projetos / atividades estão articulados? Que modelo de desenvolvimento minha ação está provocando?

*  É preciso lutar por um desenvolvimento que seja sustentável, que pensa a territorialidade como construção de identidades, como afirmação de sujeitos. Pois, o capitalismo visa a desterritorialização, passando a falsa ideia de que todos podem acessar os meios necessários à vida.

*  Precisamos conhecer os contextos em que atuamos. Percebe-se um contexto de mobilidade social, migração, povos indígenas, catadores/as, afrodescendentes, desempregados/as, dependentes químicos...

 

Noutro momento, em pequenos grupos, por municípios, tendo presente nosso chão e ação missionária, respondemos às seguintes questões: O quê?(projeto/atividade); Por quê?(razões/motivos); Como?(metodologia) e Parcerias?

 

A partir da plenária das questões acima fomos construindo o nosso encontro. Seguem algumas reflexões:

*  Não adianta estar num bairro, empatando todas as energias, se não sabemos onde queremos chegar, quais são as nossas metas?

*  A Economia Solidária é parte da estratégia do desenvolvimento sustentável – passa pela territorialidade.

* Qual é a metodologia que orienta a nossa prática? De que fonte bebemos? Qual é o caminho? Qual é o método?

Precisamos realizar um diagnóstico do local onde atuamos. Com que parcerias vou me juntar? Quem são os parceiros e quem são os apoiadores/as? É preciso diferenciar.

Estado e sociedade civil precisam trabalhar juntos. Porém precisamos saber que Estado queremos.

 

O assessor desafiou ainda o grupo a ver em que estágio do processo está cada projeto / atividade. Citou os grupos de GERAÇÃO, TRABALHO E RENDA – nas suas 4 etapas: a) Identificação das habilidades; b) Iniciação de práticas; c) Olhar dentro de um empreendimento; d) Gestão do seu empreendimento.

Conforme  Pe. Giorgio Paleari,

 

“É preciso arriscar-se!

 Sair do lugar estagnado, da escuridão, da monotonia.

 É preciso dar passos, avançar no caminho da missão...” 

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Marlene Eggert