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14 Setembro 2013
Nunca mais a guerra!

A paz não se assenta sobre o equilíbrio das armas ou a ameaça mútua das superpotências, e sim sobre a justiça e o direito – enfatizava a Doutrina Social da Igreja (DSI) nos tempos da “guerra-fria”, especialmente com a publicação da Pacem in Terris do Papa João XXIII (1963).

“O desenvolvimento é o novo nome da paz” – insistia o Papa Paulo VI na Encíclica Populorum Progressio (1967).
         A paz, tendo como fundamento bases socioeconômicas sólidas e solidárias, tem sido um dos pilares de toda a DSI. Mas, no decorrer de todo o século XX e início do século XXI, prevaleceram as razões da guerra. Período tenso e carregado de desencontros políticos, conflitos armados, genocídios, colonialismo, totalitarismo, massacres, bomba atômica... Tudo culminando com a tragédia do holocausto, sem dúvida uma das feridas mais vivas da história.
         A luta contra a corrida armamentista e a ameaça nuclear, ao lado de uma melhor distribuição de renda, é outro pilar da DSI. Os documentos publicados pelos Papas João Paulo II e Bento XVI não deixam dúvidas a esse respeito. A busca da justiça e da paz, bem como e de uma sadia convivência entre povos e nações, tem marcado a trajetória da Igreja, do cristianismo como um todo e do diálogo inter-religioso.

         Vale aqui uma frase lapidar de Hans Kung, na sua clássica trilogia sobre o hebraísmo, o cristianismo e o islamismo: “Não existe paz entre as nações sem paz entre as religiões. Não existe paz entre as religiões sem diálogo entre as elas. Não existe diálogo entre as religiões sem um estudo sério sobre seus fundamentos”.
Nessa tradição, o Papa Francisco, na crise da Síria e na emergência de um ataque dos Estados Unidos, levanta o “grito pela paz”, convidando a todos a baixarem as armas e a buscar uma via de diálogo e diplomacia. “Guerra chama guerra, violência chama violência”, insistia o Pontífice no Angelus do domingo, dia 1º de setembro. E acrescentava: “Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre nossas ações ao qual não se pode fugir”. Nunca mais a guerra! – concluía o Papa.

         É difícil prever o que sucederá na Síria, como também no Egito e região. O certo é que levas e levas de prófugos, refugiados e migrantes – entre eles multidões de crianças e mulheres – sofrem as consequências da violência, abrigando-se de forma precária na fronteira com o Líbano. Outros conseguem chegar ao sul dos países europeus.

         Fiquemos com a mensagem do Para Francisco: “Queremos que em nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, surja a paz”!

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  • Fonte da Notícia: Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS

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Arte: Lenita Gripa

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