No dia 22 de novembro de 2013, na sala de defesa de monografias, dissertações e teses, da PUC-GO – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, em Goiânia, realizei a defesa de minha dissertação, com o tema: “A água da vida e o sentido da vida”. Fizeram parte da banca: o professor Joel Antonio Ferreira – orientador e Frei Vicente Artuso e Carolina Teles Lemos, como examinadores.
A pesquisa teve por objetivo refletir sobre a apocalíptica no Antigo e no Novo Testamento em seu contexto, tendo como objeto de peculiar atenção o significado e a simbologia da vida e da água de modo particular em Ap 22,1-5. A água da vida, tema proposto em Ap 22,1 tem por finalidade levar esperança, ânimo e conforto às comunidades perseguidas pelo Império Romano, no final do século I dC., acalentar o sonho da justiça e do direito correndo como um rio caudaloso pela terra, levando vida a todas as partes do planeta. A água é símbolo de vida no processo de reconstrução da vida e da história em um contexto de perseguição e mortes. É símbolo de vida quando se trata de firmar a certeza e a expectativa de um novo céu e uma nova terra. Apresenta um novo paraíso de maneira crítica, criativa, fecunda e escatológica para a esperança e a resistência em novos tempos e lugares nos quais se quer construir relações de equidade, paz e abundância. A agua é símbolo de morte quando abriga as bestas, as feras e vem como avalanche de perseguição arruinando a vida das comunidades.
Obrigada todas e todos os que estiveram em sintonia comigo, pelo apoio e orações no decorrer do curso e, sobretudo neste passo final, a defesa, para que tudo acontecesse da melhor maneira possível. As preces e o envio de energias positivas se fizeram sentir. Foi um momento de muita tranquilidade e de presença de Deus Pai-Mãe.
Que as águas da vida se ampliem ao máximo para mostrar toda a fecundidade na vida da sociedade nascida da prática da justiça, pois, o rio de água da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro é o espírito da vida que fecunda toda a humanidade, em contraste com o rio que o dragão vomita contra a mulher/humanidade (Ap 12,15). A água da vida atinge todo o povo, produz frutos sem cessar e com a prática da justiça serve para curar as nações.
“Que a graça do Senhor Jesus esteja com todos e todas” (Ap 22,21).
E, coletivamente, possamos buscar sempre as fontes manantes da vida.
Comentários