Em 1915, Amábile, Maria e Liduína, ainda jovens, responderam ao convite: “Um ano não, queremos ficar sempre”. Certamente elas nem imaginavam que em 1964, em resposta a outro convite, as irmãs: Adelina Kestring, Doralice Oechsler e Verônica Scottini chegassem em Mundo Novo – BA, no dia 12 de março, para dar inicio à nossa presença no Nordeste. Outras três irmãs: Emma Oenning, Orfélia Lodi e Esther Giacomet com elas viajaram para dar início a missão no Maranhão, pisaram o solo de Bacabal, no dia 16 de março.
50 anos se passaram de nossa chegada no Nordeste! É história de muita vida!
As sementes da Boa Nova anunciada com os diversos povos e culturas foram muitas: na formação de lideranças, nas Ceb’s, nas diversas pastorais, na educação, nos movimentos sociais, entre outras.
A semente da Boa Nova se espalhou e com coragem e ousadia fomos abrindo novos caminhos de missão, além da Bahia e Maranhão, nos estados do Pará, Piauí, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Tocantins e Roraima. As sementes fecundaram, cresceram e produziram muitos frutos, entre eles as irmãs filhas do nordeste, a constituição da Coordenadoria de Todos os Santos e a criação da Província Cléglia Ânesi.
Somos agradecidas a Deus, Fonte da Vida, porque sempre nos impulsionou a viver a itinerância no seguimento de Jesus Cristo.
Nossa gratidão a todas as irmãs que foram e continuam sendo presença de vida e esperança junto ao povo, e principalmente junto àqueles em que a vida está mais ameaçada, lutando por mais dignidade, por mais vida, por justiça e paz.
Que irmã Cléglia Ânesi e todas aquelas que nos precederam e Todos os Santos nos ajudem a sermos fiéis e continuarmos a ver, ouvir, sentir e acolher os gritos e os clamores que vêm da terra e de nossos irmãos e irmãs que vivem em chão nordestino.
Que a celebração do Jubileu de nossa chegada no Nordeste, com toda a caminhada missionária vivida ao longo dos 50 anos, juntando com nossa caminhada centenária, possa nos fortalecer e animar no nosso Sim, em resposta ao chamado que se faz caminho.
Nosso fraterno abraço e gratidão a cada irmã e ao povo que ajudou a escrever esta história de 50 Anos de nossa presença no Nordeste.