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19 Abril 2014
Maria e aquela Madrugada...

O dia seguinte, o começo do primeiro dia da semana, Maria de Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo de Jesus” (Mt 28,1). Madalena sabia que iria encontrar só uma grande pedra na sua frente. Lá no túmulo estava só o corpo de um morto, Jesus não iria mais voltar... Mas Maria de Mágdala precisava estar perto do Mestre... Túmulo... vazio. Pedra... fora do lugar. Luz.... anjos. Morte. Derrotada... Ressurreição! “Jesus não está entre os mortos! Ele ressuscitou e nos espera lá em casa, lá no meio dos empobrecidos, lá na Galiléia!” (Mt 28,7).

Maria Madalena apóstola, porque testemunha da Ressurreição de Jesus, correu com a outra Maria, para dar a boa notícia aos discípulos (Mt 28,8).

Madalena corria, o coração batia forte, o suor molhava o seu rosto, a alegria tomava conta do corpo da apóstola. A vida e o sonho voltavam a ser vivos no coração de Madalena.

Parou um instante para retomar o fôlego. Os seus olhos profundos e escuros fitavam longe à procura de algo. Devagarinho deu uma volta sobre si mesma, deixando cair o manto preto que a cobria. Olhava e, no alto, mergulhava num céu cada vez mais claro onde ainda só brilhava uma estrela.

Um sorriso largo e uma gargalhada cristalina romperam o silêncio daquela madrugada. Finalmente, a tinha encontrado, tímida amiga do dia. Meiga presença fecundadora da terra, do mar, do corpo das mulheres... sinal de vida, libertação, ressurreição... Lua cheia da Páscoa do Senhor Jesus... “Alegrai-vos, mulheres e homens. Não tenhais medo. O Senhor ressuscitou! Aleluia!” (Mt 28,11).

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  • Fonte da Notícia: Maria Soave

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