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28 Abril 2014
GRAI Justiça Social e Ambiental

“Ter um tempo para tudo é uma arte, a arte mesma de viver”. 

            Nos dias 26 e 27 de abril do corrente ano o Grupo por Área de Interesse “Justiça Social e Ambiental”, da Província Imaculado Coração de Maria, esteve reunido em Meia Praia∕Itapema (SC). Estavam presentes as Irmãs: Ivonete Gardini, Lurdes Caron, Luzia Pereira, Mari Luzia Hammes, Marilete J. Rover e Sandra A. Leoni. Irmã Lucia Deluca, devido condições de saúde não pode participar, mas esteve em comunhão. Foi um encontro de muita reflexão, retomada, celebração e partilha de vida e da caminhada, tendo presente as Linhas Inspiradoras e os Caminhos.

O texto que fundamentou e dinamizou o encontro foi “Tempo, tempo, tempo”, de Plutarco Almeida, SJ.  A partir dele se constata três tipos de pessoas e, portanto, de religiosas: ansiosa-estressada (ativista), preguiçosa e desorganizada.

 Quantas de nós e quantas pessoas que conhecemos ouvimos dizer: “não temos tempo a perder” ou “não tive∕tenho tempo”.  Expressões que são sinônimos de: “estou escrava do tempo (relógio, agenda, compromissos)” e “e não tenho liberdade de gozar o tempo de uma forma mais humana e mais sadia”. Ou pessoas (e religiosas) reféns da preguiça, que não sabem o que fazer com o tempo, com todas as suas danosas consequências naturais. Ou pessoas (e religiosas) que administram o tempo de forma desorganizada, onde planejamento, objetividade e pontualidade não fazem parte do seu linguajar. Como consequências nos três casos: relações socioambientais fragilizadas, missão de promoção e defesa da vida truncada e abortada e, portanto, sérias consequências para a vida comunitária.

A justiça social e ambiental inicia com pequenos e significativos gestos e ações; em requalificação do ser e do agir conforme o ser e agir de Jesus de Nazaré. Algo que Francisco e Clara tão intensamente auscultaram e assumiram!

Uma conclusão óbvia: “Não existe falta ou excesso de tempo. Existe o tempo, mas é preciso saber o que fazer com ele. Somos nós que utilizamos [devemos!] o tempo (liberdade), e não ele que se utiliza de nós (escravidão). Tempo, portanto, é questão de preferência, questão de opção e de opção livre”.

            Em síntese: foram momentos intensos de entre ajuda, revigoramento pascal e incentivo à caminhada pessoal e à missão que cada uma de nós irmãs vive na realidade onde cada qual está inserida, tendo como foco a promoção e dignidade de vida através do Carisma da Irmã Catequista Franciscana. Celebrar o centenário também implica em uma reavaliação, síntese e retomada pessoal e comunitária.

            “Ter um tempo para tudo é uma arte, a arte mesma de viver. Saber administrar o tempo disponível usando de liberdade e de bom senso é tarefa nossa. Gastar o tempo investindo sempre mais na construção do que de mais humano existe é missão de cada cristão e muito particularmente dos que optaram pela Vida Religiosa”.

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Ir. Mari Luzia Hammes

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