Quando se pensa e se fala em catequese nossa linguagem e entendimento devem chegar a todas as pessoas que são testemunhas da fé e anunciam a Palavra do Senhor, pela vida, nas pastorais, serviços, movimentos da Igreja e, particularmente quem se dedica a Evangelização e iniciação à vida cristã das crianças, adolescentes, jovens e adultos.
O catequista é Igreja e prolongamento da mesma, por isso testemunha viva. No encontro pessoal com Jesus Cristo o Catequista entende que é chamado a evangelizar e catequizar em nome da Igreja, comunica com fidelidade a vida e ensinamentos de Jesus, com grande humildade e abertura de coração. Diz o Papa emérito Bento XVI: “O coração da pessoa precisa ser aberto para a experiência com Deus. A Evangelização precisa chegar ao coração de cada pessoa. É pelo coração que o Espírito chega ao mundo”.
O catequista comunica a fé e a vida pela palavra, pela espiritualidade, pela comunhão eclesial e pelo testemunho de sua vida unido aos ensinamentos doutrinais que transmite. Portanto, é necessário que haja uma formação permanente das pessoas, que se sentem chamadas a esta missão.
A Exortação Apostólica Evangeli Nuntiandi no número 44 diz que não há de ser descuidado na evangelização o ensino catequético das crianças e adolescentes, que tem necessidade de aprender mediante um programa de formação, os dados fundamentais da fé, o conteúdo vivo da verdade que Deus nos quis transmitir e a Igreja procura exprimir ao longo dos tempos, educando de forma criativa seus filhos e filhas.
Os métodos devem ser adaptados à idade, cultura, capacidade das pessoas, auxiliando-as para que tenham na memória, na inteligência e no coração as verdades essenciais que devem auxiliar por toda a vida.
A Igreja tem como primeira missão a evangelização. Á catequese supõe a evangelização e sem ela não há Igreja. A Igreja, a partir das necessidades atuais é chamada a Evangelizar nas várias realidades e contextos, levando em conta a rapidez das transformações, informações, técnicas, analfabetismo religioso, falta de identidade crente, perda de pertença a Igreja, crise dos batizados nos contextos eclesiais, fuga dos sacramentos.
A catequese marca um momento central da história da Igreja. Faz pessoas cristãs e ajudando-as a aprofundar a própria identidade. Diz o Papa Francisco: “Se em nossos corações há o calor de Deus, seu amor, sua ternura, nada nos amedronta”.
Buscamos a formação que nos dá consciência, postura e coração de educadoras e catequistas, do jeito francisclariano indicado em nossa Forma de Vida, nos vários serviços e projetos que realizamos como Irmãs Catequistas Franciscanas.
No dia 24 de agosto, quarto domingo do mês vocacional, parabenizamos você, Catequista e todos quantos compartilham e simpatizam com nosso carisma e missão.
Que São Francisco e Santa Clara nos ajudem a não perder de vista o nosso ponto de partida. Com Maria de Nazaré sejamos mulheres de Deus, geradoras de vida e fé, em nome da Trindade.
Comentários
Um abraço grande e feliz missão.