Iniciamos o segundo dia do encontro orante sobre centenário da Congregação trazendo à memória o que foi realizado no primeiro dia. Serviu-nos de iluminação o texto de Mc 3,13-14: “Jesus subiu ao monte e chamou os que desejava escolher. E foram até ele. Então Jesus constituiu um grupo para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar...” Fomos convidadas a um tempo de oração pessoal partindo da questão: como respondi e como estou respondendo à vocação? Após este tempo fomos para os pequenos grupos onde se deu a partilha da oração de cada uma.
No momento seguinte retomamos os artigos 53 a 69 de nossas Constituições Gerais, que nos orientam para a vivência fraterna. A vida em fraternidade é dom do Espírito Santo. É ele que vem, age e movimenta a nossa vida para a missão. É ele quem nos conduz. Após breve reflexão, fomos convidadas a refletir e rezar a nossa vida em fraternidade.
No terceiro momento, rezamos o hino do centenário. Enquanto o mesmo foi sendo recitado e cantado, montou-se um cenário com diversos símbolos. Depois fomos convidadas a contemplar o cenário, sobretudo da parte onde colocamos no mapa nossas casas e fraternidades que tinham representantes no encontro. Foi interessante observar que o mapa era pequeno e os desenhos das casas e pessoas um pouco grandes. Com a falta de espaço, houve quem empurrou outra casa para colocar a sua no mapa. Isso foi um dado significativo. Estamos “amontoadas” em três países: Chile, Argentina e principalmente no Brasil e, toda outra parte do planeta sem nossa presença. A partir desta constatação, refletiu-se sobre diversos outros aspectos de nossa vida, como: nossa forma de organização; estruturas que emperram a vida cotidiana; não envolvimento com projetos missionários; vocações e animação vocacional; acolhida umas das outras; correria sem propósito claro; não convivência com a juventude; não estamos fazendo diferença na organização capitalista mundial; estamos concorrendo entre nós.
Nossa vida não é somente desafios e limites. Vivemos de sonhos e esperanças. E após um tempo de silêncio fez-se partilhas: esperança de diálogos; de abertura, de mudança nas relações; de novos espaços de missão...
E assim concluímos o segundo dia de oração e celebração da vida de 100 anos de missão. Ontem celebramos o chamado e resposta da congregação e hoje nosso chamado e resposta que estamos dando a cada dia. Desejamos que o Senhor permaneça conosco em nossa missão.
Comentários
Lembro-me com o carinho com que nossos avós se referiam as mônegas do nosso lugar.
Quantas comunidades, familias e quantas pessoas guardam lembranças maravilhosas e marcantes em suas vidas deixadas pelas irmãs .
Felicidades, coragem e inspiração ao olhar o futuro que já é presente !
Valério