“Cada cristão (...) há de discernir qual caminho que o Senhor lhe pede (...)deixe-se encontrar por Ele” (EG 20ss)
A iniciativa do chamado vem de Deus, quando nos chamou à Vida. Esta é a primeira e maior de todas as vocações. Ele não estava a brincar conosco quando desejou nossa existência que vem plasmada em seu coração desde toda a eternidade, e que por seu desígnio, determinou que neste período do tempo e da história nossas vidas adentrassem nela.
O Pai colocou em nosso coração uma proposta, um projeto de vida, missão pessoal, única e específica, que se cada um não assumir o que lhe compete ninguém jamais haverá de fazê-lo, cabe-nos discernir de coração aberto e orante, com maturidade e clareza que brotam de uma profunda comunhão de um encontro com o Senhor, Aquele que foi capaz de dar sua vida numa Cruz por nós. É Ele que impele em nossa liberdade interior a seguir seus passos.
Conota-se nesta experiência, algo muito além de um mero desejo ou plano projetado para as conquistas pessoais e sucessos dentro de um sistema que faz do ser humano mero objeto de lucro.
A Igreja do Brasil celebra neste mês de Agosto toda a dimensão e proposta Vocacional, pois a Vida em todas as suas dimensões é celebrada, é como um brotar da Primavera. A Vocação nos seus mais diversos ministérios abre-nos com o início da celebração do dia do Padre, dia dos Pais- Família, dos Religiosos/as, dos Leigos e Leigas, das/os Catequistas
A família é berço de toda vocação, é lá que nasce o padre, o/a religioso/a, leigos e leigas engajados em tantas pastorais e movimentos, é lá a Igreja doméstica onde nasce a primeira experiência cristã, nossa primeira catequese, nossos pais são nossos primeiros Catequistas.
Maria, aquela que foi a Escolhida, fiel discípula do Pai, nos ajude a perceber qual o sonho de Deus para cada um e cada uma de nós.
Teresa de Lisieux interceda por nós de maneira a compreendermos, que todas as nossas atitudes precisam estar permeadas de amor, esta é a parte intrínseca da Vocação - Amar!
Clara de Assis junto ao seráfico Francisco e as nossas primeiras irmãs, atentos, roguem por nós para que nunca percamos de vista o nosso ponto de partida, nos mais diversos ministérios, aquela experiência de primeiro Amor!