“No Brasil, todos têm sangue de índio. Uns nas mãos, outros nas veias e outros na alma. Onde está o seu?” Marquinho Mota
Em nossa irmandade algumas tem o sangue indígena nas veias: Ana Kátia, Catiana, Juciele, Rigoberta e Suzane das etnias tucano e desano, povos aqui do Rio Negro. Outras, como Lucineia, Paulânia e as irmãs Lenita e Cidinha, tem na alma. Em nossa festa contamos com a presença especial da jovem Ranna que veio nos visitar e da Larissa, irmã da Rigoberta. Este encontro e convivência na diversidade tem nos ensinado valores fundamentais como a partilha, diálogo, convivência, respeito e acolhida ao diferente que somos, aos sabores, cheiros e ritmos. Estamos iniciando um encontro entre nós e conosco mesmas, e isso é graça e Dom de Deus.
Em nossa celebração neste dia 19 de abril nos unimos a todos os povos, de modo especial aos que continuam na luta pela terra e tem dado a vida em diferentes realidades do país enfrentando com firmeza e determinação diferentes emboscadas planejadas por aqueles que têm sangue de índio nas mãos, que matam, perseguem, causam dor e sofrimento.
Nossa oração e prece pelos povos indígenas, guardiões e guardiãs da vida humana, da floresta, das matas, das águas, da mãe terra, do planeta.
Que possamos continuar sonhando e plantando sementes de liberdade, irmandade e amor, nos acolhendo e amando as diferenças na diversidade de povos que somos hoje.
Vamos acolher e celebrar a vida na diversidade de rostos que vão dando nova expressão ao carisma da congregação.
Nossa Casa Comum ameaçada.
Povos indígenas, sementes de solução e fonte de esperança!
Comentários
Meu coração exulta de alegria ao ver em vocês o novo rosto de nossa Província e Congregação. Vocês não são o nosso futuro mas já são o presente no novo jeito de ser, de viver, de amar, de rezar, de buscar e repartir conhecimentos, de ser irmã do povo, missionária, itinerante e criativamente fiel no seguimento de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Beijos e abraços.