O Senhor fez em nós maravilhas Santo, Santo, Santo é Seu nome.

Com este lindo refrão irmã Ana Macedo encerrou a apresentação do histórico da Congregação e da chegada das Irmãs Catequistas Franciscanas em Subantado/Cabinda, a partir do apelo do Srº bispo Dom Paulino Fernandes Madeca.

Sim. O Senhor fez muitas maravilhas! Nossos corações vibram de alegria ao contemplar a presença amorosa de Deus em nossa caminhada missionária neste chão sagrado de Cabinda.

As celebrações dos 25 anos foram precedidas por um Triduo realizado junto com o povo da Quase Paróquia Santos Mártires, com o qual as irmãs vivem atualmente em Cabinda e onde celebramos uma missa festiva no dia 18.

Nos dias 23 e 24 de setembro as festividades aconteceram  na comunidade de Subantando, lugar onde as irmãs:Vitalina Trentin, Esther Giacomet e Carmelita Zanella armaram sua tenda no início da missão em Cabinda. Celebramos com festa e alegria a memória da chegada das irmãs em 15 de setembro de 1991.

No início da caminhada em Cabinda as irmãs foram acolhidas pelas irmãs Mercedárias, a quem somos muito gratas.

A celebração solene do jubileu foi presidida pelo pároco de Subantando, padre Nicolau Cuebo, juntamente com mais três padres, inclusive padre Barnabé que conviveu com as irmãs em Subantando.

Com uma beleza de cores, sons vibrantes e cantos na língua Ibinda foi acontecendo a celebração da Eucaristia. O som e o ritmo dos tambores misturados àquelas vozes eram tão contagiantes que a gente entrava no embalo com muito entusiasmo.

As orações, a proclamação do Evangelho e a homilia foram feitas em duas línguas: Português e Ibinda, a língua local. 

Unidas à sororidade de Cabinda participaram das celebrações, irmã Maria de Jesus Moraes e a postulante Mariana da sororidade de Cazenga, as irmãs Ana Pereira de Macedo e Maria Lunardi da coordenação geral da congregação. Contamos também com a presença alegre e vibrante de vários grupos da diocese de Cabinda, a JUFRA, as irmãs Salesianas, Prediletas e Maria Imaculada e uma grande e significativa presença do povo das comunidades que desde o dia anterior estava ali animado e animando a celebração. As mulheres dos grupos de comunidades todas caracterizadas com o lenço típico amarrado à cabeça, cuja cor dava a impressão de uma praia cheia de flamincos. Este visual enfeitava e dava um colorido especial ao ambiente.

Após a celebração compartilhamos um almoço comunitário embaixo de um maravilhoso pé de mangueira.

Frente a tanta beleza, nos sentindo agraciadas podemos dizer, não apenas neste dia, mas continuamente: Matondo, matondo  ki Tata zambi! Obrigada, obrigada, Senhor!

Com este sentimento de gratidão, em comunhão com todas as irmãs, especialmente as que já viveram nesta realidade, irmã Maria Lunardi agradeceu ao povo de Cabinda, a sororidade que preparou com carinho e empenho esta festa jubilar e recordou emocionada irmã Álcida, in memória, suplicando que ela interceda junto a Deus pela nossa missão.

“Até aqui o Senhor nos conduziu e certamente, daqui pra frente, Ele nos conduzirá”