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20 Dezembro 2016
Encontro da TEIA dos povos e comunidades tradicionais do Maranhão

“De repente nossa vista clareou, clareou, clareou...”

Nos dias 09 a12/12/16 realizou-se mais um encontrão da Teia, a qual significa tecer juntos/as numa grande ciranda de parentes, onde todas as comunidades e etnias tem direito de colocar em comum suas conquistas, lutas e desafios, pra juntos encontrarem solução para seus problemas, quer seja na área da saúde, educação, na conquista da terra.

Nesse contexto, Carlos Walter, UFRJ, expôs que, temos que decodificar o conceito de desenvolvimento que aprendemos ao longo da vida numa visão colonizada, para reaprendermos a valorizar o que é produzido, criado, descoberto em nosso país. Pois essa visão distorcida que a mídia colocou na mente da humanidade, gerou e gera muito sofrimento. Os únicos que não se deixaram contaminar por essa terrível ideologia, foram os povos Indígenas isolados, esses aprenderam a não serem escravos do sistema.

Embalados e sintonizados com o tema da campanha da Campanha da Fraternidade 2017, os Biomas, vamos refletir mais profundamente sobre a ecologia global, devemos estar conectados com o tema, para irmos fazendo a diferença entre eco Cida e ecologia, pois essa mata a vida, aquela, vislumbram um futuro florescente, onde a vida seja restabelecida, respeitada, valorizada. Nossa luta cotidianamente é repor a força da vida que perdemos.  

O equilíbrio do planeta depende de cada um/a de nós. Não vamos permitir que projetos de morte, como o – MATOPIBA - projeto de agronegócio, a monocultura, tome conta das terras prometidas para os pequenos/as plantarem as diversidades de legumes, frutas para garantir o sustento dos povos e comunidades.

A Teia é um espaço de democracia, onde todos têm o direito de se expressar, quer seja com cantorias, fala, dança, não importa. De baixo para baixo, e não de baixo para cima. Todos saíram fortalecidos do encontro para continuar nas lutas por seus territórios, na perspectiva do bem viver, livre dessa visão ocidentalizada que adquirimos ao longo dos anos.

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmã Maria Dalvani Andrade

Comentários  

#1 Maria de Jesus Rodrigues Lima 22-12-2016 20:05
Irmãs, esse é uma verdadeira forma de vivenciar o Advento "estar na escuta dos sinais" Ele está entre nós. Que o reconheçamos e O encontremos nas diferentes pessoas, nas diferentes idades, nos diferentes sabores, nas diferentes culturas...
Torci para boa realização, torço para o realização das propostas pautadas. Vida em primeiro lugar. Boas Festas. A luta continua.

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