“Quando a pessoa encontra Deus, experimentando o seu segredo, brota nela uma fonte”.
Nos dias 4 a 7 de julho de 2017, na Casa Mãe em Rodeio SC, encontraram-se as Irmãs Catequistas Franciscanas vindas de todas as províncias no Brasil e além fronteiras, para o 13º ENCONTRO NA FONTE.
Encontro de alegria, de aconchego, de amor, de fartura, de lembranças, de realidades, de gerações, dentre outras bonanças. Cada irmã pode definir como vivenciar, apreciar e desfrutar o seu presente, isto é, o ENCONTRO. Além de nós irmãs, vieram Agar, a Samaritana, Francisco, Clara e Jesus, o mestre. As irmãs Izaura Souza Cordeiro, Ivonete Gardini, Terezinha Sotopietra e Zenilda Petry, nos conduziram com cuidado e habilidades, nos caminhos para a Fonte!
À medida que íamos adentrando no processo, nossos corações ardiam, pois iniciamos pela memória, desde o chamado até os dias atuais: o que marcou, o que permanece, o que precisa ser revitalizado no seguimento de Jesus. Enriqueceu-nos bastante nesse momento, as experiências geracionais, ou seja, como o Espírito de Deus nos moveu e conduziu na vivência do Carisma, nos diferentes apelos conjunturais. O carisma da Irmã Catequista continua novo e atual e ele nos arrasta na ânsia, na necessidade de ser vivido como sinal de Deus para os empobrecidos.
Frente a esses apelos, é realmente necessário mergulhar e beber na fonte e ter sempre presente a pergunta: de onde vens, para onde vais?
Agar nos ajudou com sua experiencia de idas e voltas, e a Samaritana também! Elas encontram suas respostas, não sem buscas, não sem conflitos, não sem dúvidas ou confusão, mas pela persistência, pelo destemor, pela liberdade e pela disposição para o continuo movimento.
Para Francisco e Clara, também não foi diferente! A Igreja do seu tempo não conseguia traduzir o recado do amor de Deus para o seu povo. Eles encontraram no mestre Jesus, o modo perfeito de viver o amor no meio dos pobres.
Imbuidas de tantas maravilhas, mas também com nossos cansaços, sentamos ao redor da fonte com irmã Izaura, mulher jovem, sábia, acolhedora! Abrimos coletivamente nossos corações, partilhamos as inspirações que estavam chegando da fonte, as possibilidades vislumbradas para o bem viver de todas, buscando luzes em meio à sociedade complexa, que interfere em nossas vidas e missão.
A partir do terceiro dia fomos conduzidas a contemplar a fonte, beber e irrigar a vida, as realidades e a festejar, sem ‘perder de vista o ponto de partida’. Fomos provocadas a manter os olhos e o coração fixos nos apelos que vêm de Deus, no grito dos empobrecidos, na fragilidade de nossa saúde, formação, realização, para sermos felizes!
Nosso abraço carinhoso e gratidão à coordenação geral, às assessoras e às irmandades da Casa Mãe!
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