“Diga ao povo que avance: Avançaremos!”

Gratidão, luta, compromisso e esperança expressam a presença das Irmãs Catequistas Franciscanas: Adriana Ines Nones, Maria Lucélia Araújo da Silva, Emília Altini, Laura Vicuña Pereira Manso, Cristina Souza, Ana Pereira de Macedo e Custódia da Silva, na XXII Assembleia Geral do CIMI, em Luziânia – GO nos dias 24 a 27 de outubro de 2017.

O tema CIMI a serviço dos povos indígenas: teimosia e esperança na afirmação da vida e o lema Diga ao povo que avance: Avançaremos! Vem de encontro aos nossos compromissos assumidos nas Linhas Inspiradoras 3 e 4 que nos convocam a intensificar nossas redes e parcerias com entidades e movimentos afins. Também participar de um projeto alternativo de sociedade e de Igreja, com os pobres e excluídos. Diante dos participantes, Irmã Ana Pereira de Macedo reafirmou nosso compromisso com os povos indígenas.

A presença e participação de lideranças indígenas das diferentes regiões do país mais uma vez trouxeram o apelo da garantia do território. Nailton Pataxó convocou a assembleia a intensificar a luta junto ao povo Guarani no MS, pois considera que são os mais afetados e massacrados. Além disso, as lideranças destacaram que é sumariamente central fortalecer-se por meio dos rituais. O fortalecimento da espiritualidade é um dos principais meios para a unidade e a luta.

Destacamos a presença significativa da vida religiosa consagrada e da presidente da CRB Nacional Irmã Inês Vieira Ribeiro. Reiterou que, a causa com os povos indígenas não é somente uma prioridade, e sim, um compromisso permanente e profético neste momento histórico de graves retrocessos das condições dignas de vida.

O documento final reafirma a luta junto aos povos indígenas pelo território. Além do acompanhamento mais efetivo aos povos em contexto urbano, e, fundamentalmente, a espiritualidade e religiosidade dos povos em vista de sua autonomia. Veja a integra do documento no anexo.

Somos gratas ao Deus da Vida pelos momentos de partilha, alegria, vivência de nossa vida e missão compartilhada junto a todos os participantes. A diversidade das culturas e a mística que nos alimenta na caminhada foram horizontes que renovaram nossa esperança e nosso compromisso.