No amanhecer desse terceiro dia da Assembleia Capitular,  acolhidas pela mãe natureza e embaladas pela canção da irmã chuva, o aconchego do irmão vento , o gorjeio dos pássaros, o bailar das folhas com gotas de orvalhos, fomos animadas a continuar essa grande sintonia e na presença do Menino Jesus acolhemos a Palavra Mt. 16,13-20, onde expressava uma auto e hetero avaliação de Jesus.  “Quem as pessoas dizem que é o Filho do Homem?”

Animadas pela Palavra de Deus, entramos em nosso processo avaliativo. Em tendas por região de Missão, como Maria em visita a Isabel, fomos circulando nas diversas tendas e compartilhando nossa vidas, revendo  a caminhada missionária, apresentando os clamores, desafios e perspectivas.

Após a partilha nas tendas, a assessora do capítulo, irmã Ana Pereira de Macedo, fez algumas considerações destacando a alegria contemplada em cada tenda, o entusiasmo missionário das irmãs e os elementos da conjuntura que o grupo apresentou ampliando a análise feita no dia anterior. Em seguida convocou a assembleia para fazer uma “ressonância” diante da partilha da avaliação.

Com base neste panorama tão rico, diante de tanta beleza irmã Izaura disse: se  cada uma dá 200% de si para a missão, onde esta a fragilidade? Vejam que maravilha! O painel apresentado nos evoca a não permanecer olhando a gotinha de vinho que caiu na toalha...

A equipe do CAE fez o mapeamento da situação finaceira, constatou-se que  há uma certa estabilidade entre entradas e saídas, o que deixou o grupo com autoestima mais elevada.

Na segunda parte da tarde iniciamos o processo de iluminação com a contribuição de irmã Ana Lucia Corbani e irmã Ana Pereira de Macedo. Ana Lucia apresentou elementos de questionamentos e considerações partindo de sua visão acerca da situação da irmandade  PCA.

Em seguida irmã Ana Pereira de Macedo fez uma leitura das avaliações do Quadriênio realizada pelas irmandades destacando alegria, fragilidades e esperanças. Destaque das Alegrias: dedicação e entrega missionária, cuidado com a vida, com as irmã, principalmente as idosas.

Diante das fragilidades sentimos que é necessário aprofundar a espiritualidade francisclariana, recriar as relações de irmandade, ressignificar o processo formativo e aprofundar a reflexão sobre a nossa organização, sem medo do novo.

É hora de acordar, decidir levantar, acreditar...

Nosso Desafio deste capítulo é transfomar as intensões buscas e desafios apresentados nas avaliações em respostas missionárias possíveis e ousadas e que nos ajudem na vivência do Carisma nos caminhos da missão profética hoje.

Ana Macedo concluiu sua apresentação com alguns questionamentos:

- Que passos dar para viver a consagração com leveza e alegria?

- Que espaços e realidades missionárias priorizar?

- Que formação necessitamos para vivermos com fidelidade e alegria o Carisma que nos foi dado?

- Qual a melhor forma de organização que necessitamos hoje?

Coroamos o dia com uma roda de conversa animada por nossa ministra geral, Irmã Izaura, sobre as atribuições da equipe de coordenação dentro da nova modalidade que escolhemos. Ela insistentemente motivou as irmãs a abrir-se e a aceitar os serviços.