O Grupo por Área de Interesse – GRAI-Catequese, reunido na fraternidade de Joinville centro, nos dias 06 e 07 de abril de 2019, refletiu sobre o momento atual, que traz consigo o imperativo de repensar a identidade cristã.
A iniciação à vida cristã é, na atualidade, um convite a uma opção fiel de retornar às raízes profundas do cristianismo, condição que exige entrar num novo estado de vida, agir a partir de dentro, num processo que exige conversão pessoal.
No livro dos Atos dos Apóstolos, chamado também por alguns de “O Livro do Testemunho,” encontramos a narrativa de como foi o início da Igreja de Jesus Cristo aqui na terra. Fala de varias etapas lindas da iniciação cristã: Evangelização, Conversão, Batismo, Dom do Espírito, entrada na comunidade cristã. De modo especial, mostra-se a força do testemunho daqueles que, apaixonadamente, tornaram-se cristãos.
Falando em Iniciação à Vida Cristã na Inspiração Catecumenal, estamos falando de um processo de iniciação, cujo ponto de partida é o encontro pessoal com Jesus Cristo e cujo ponto de chegada é a inserção, como discípulo missionário, no Mistério Pascal de Cristo – liturgicamente celebrado – e na comunidade cristã, enriquecido por uma variedade de carismas, todos eles a serviço da missão. Portanto, é o processo pelo qual alguém é incorporado ao mistério de Cristo Jesus.
Neste novo paradigma, a Iniciação Cristã, através de uma catequese de Inspiração Catecumenal se torna cada vez mais urgente e necessária (CELAM, 2008, p. 06). A Igreja, como mãe e mestra, apresenta a Iniciação à Vida Cristã como um desafio, uma urgência, uma aspiração para uma evangelização mais efetiva, mais personalizada, mais parecida com o que Jesus fez com os seus discípulos. A Iniciação à Vida Cristã é uma evangelização mais parecida àquela feita pelos primeiros cristãos. Ela é um dos grandes sonhos que a Igreja do Brasil propôs a si mesma.