Queridas irmãs formandas e simpatizantes
Paz e Bem!
Queremos, através desta, partilhar uma experiência muito importante para nós. Para melhor transmissão, fizemos em forma de entrevista. Esperamos que gostem.
1. Então manas, podem se apresentar?
Eu sou Mónica Lourenço Gil, sou angolana. De momento, vivo na sororidade irmã Liduína em Belo-Monte, Luanda, com a minha colega que se vai apresentar.
Eu sou kindama Bisambu Aline, de nacionalidade congolesa. Somos pré-postulantes das irmãs catequistas franciscanas.
2. O processo formativo de vocês no aspirantado tem sido na sororidade de Belo Monte. Onde vocês estiveram neste tempo em que se ausentaram de Belo Monte?
Durante este tempo, estávamos na província do Bié, cidade do Kuito.
Sim estávamos com as irmãs da sororidade Genoveva
3. E aí, o que andaram fazendo por lá?
Estivemos lá para um tempo de formação sobre vários temas:
Com a irmã Maria da Graças, sobre história geral, metodologia catequética e história da bíblia; com a irmã Maria Ármine, sobre os sacramentos, gestos do amor de Deus, e culinária (aprendemos a fazer massa caseira, orelha do gato e lasanha); com irmã Marlene Puri, sobre a história geral da congregação e, com irmã Mayara, tivemos o retiro.
4. O que mais tocou vocês em relação à missão das irmãs lá no Kuito?
O que mais tocou no coração na missão das irmãs foi o serviço junto aos leprosos e o testemunho do serviço das irmãs na área da educação.
5. Vocês perceberam o carisma da congregação sendo vivido?
Sim, percebemos! E bastante! Especialmente na questão da defesa dos direitos humanos e na atuação na área da educação, com a saúde e com a catequese.
6. Que sentimentos trazem agora no coração após esta experiência?
Após esta experiência, os sentimentos que trazemos agora é o desejo de levarmos adiante tudo quanto aprendemos durante a nossa estadia lá, para assim contribuirmos melhor no Evangelho de Cristo dentro da família das irmãs catequista franciscanas.
7. Falem um pouco do povo Bié
O povo do Bié é muito simples, acolhedor, humilde e muito participativo na vida eclesial e bastante corajoso e firme naquilo que busca apesar de ser um povo muito empobrecido por causa da guerra e não só.
8. Quais são as dificuldades que vivenciaram durante a estadia por lá?
Foi o habituar do clima, sendo que a capital tem um clima muito quente e a cidade do kuito tem o clima muito frio. Além disso, ver a população a mendigar bastante, a pouca aderência vocacional, a dificuldade na comunicação com algumas comunidades porque a língua mais falada é o umbundo que, na realidade, se ficássemos mais tempo por lá, poderíamos aprender.
9. Querem ainda dizer uma palavra final?
Primeiramente, rendemos graças a Deus pela sua proteção durante a nossa estadia, ao povo Biéno pela sua colhida, e especialmente as irmãs que nos acolheram e tiveram a disponibilidade de nos dar as formações. Nossa gratidão ainda a todas as irmãs da Coordenadoria pela confiança, à comunidade paroquial, irmãs e formandas pelas orações.
Merci beau-coup, matondo, Twa sakidila, Tua pandula, Tu sakididi, melesi, Muito obrigada a todos/as!
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