Em 1975 a Organização das Nações Unidas declarou aquele ano, como Ano Internacional da Mulher e a partir de então, anualmente, no dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher.
É uma data para lembrar a longa luta das mulheres por direitos, em diversos lugares, situações e momentos históricos. Há muito o que se recordar. Porque se é verdade que as mulheres vivem historicamente, situações de desigualdade e opressão, é também verdade, que nunca faltou resistência, lutas e conquistas.
Não foi sem luta que, em 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto. Não foi sem luta que, em 1962, foi criado o estatuto da mulher casada, permitindo que mulheres casadas não precisassem mais da autorização do marido para trabalhar. Não foi sem luta que em 1985, foi criada a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM) surge em São Paulo e, logo depois, outras unidades começam a ser implantadas em outros estados. Não foi sem luta que, em 1988, a Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos homens.
Não foi sem luta que as mulheres conquistaram a sanção da Lei nº 11.340/06, Lei Maria da Penha. Considerada pelas Nações Unidas como a terceira melhor legislação do mundo no combate à violência contra a mulher. Não foi sem luta que em 2015 a Constituição Federal reconhece a partir da Lei nº 13.104 o feminicídio como um crime de homicídio. Não foi sem luta que, em 2018 a importunação sexual feminina, o assédio, passou a ser considerada crime no Brasil, com a Lei n. 13.718/2018.
E assim, as mulheres vão fazendo a história de seu empoderamento. Lembramos apenas algumas conquistas. Muitas outras poderiam ser mencionadas, para mostrar que as mulheres têm “a estranha mania de ter fé na vida” e de não se conformarem com a opressão. Ainda há muito que se caminhar para vencer o patriarcalismo, que marca nossa sociedade, mas a lembrança do que já se conquistou, traz força e alimenta a esperança.
Lembrando todas as que nos antecederam, vamos prosseguir na gestação de uma sociedade de justiça e igualdade. Viva as mulheres!!!