É tempo de esperançar...
que “nenhuma, comodidade, insegurança e dificuldade
nos atemorize e detenha”.
Com o coração agradecido, celebramos o dia da Coordenadoria Irmã Álcida. É o momento oportuno para contemplarmos a vida e missão de Irmã Álcida.
Que dizer de Irmã Álcida? Ecos ressoam cá e lá e nos contam que Irmã Álcida, foi uma mulher destemida, alargou a tenda de seu coração, cativou muitas pessoas que hoje fazem parte de nossa presença e história, na Congregação, em Angola. Deixou marcas por onde passou. Testemunhas confirmam sua força missionária.
“A primeira lembrança da qual me faz recordar muito a pessoa da Irmã Álcida é um par de terços que ela deixou-nos a mim e a minha esposa uma semana antes de partir para a província do Bié, aquela que me viu nascer e infelizmente aquela que a viu sair desta vida. Na ocasião recomendou-nos orações pela sua perseverança na vocação religiosa, que a viveu com simplicidade e compaixão.”(Abel - catequista da comunidade Sagrada Família-Terra Vermelha - Cazenga )
Irmã Álcida, mulher de profunda comunhão com os mais vulneráveis, atenta, sensível aos gemidos da terra, dos pobres, estando no meio deles, sendo presença de esperança e alegria. Formou mulheres e homens, capazes de lutar e viver com dignidade, assumindo seu protagonismo de cidadãs e cidadãos.
“Quando nos reuníamos o conselho da comunidade ou para resolver alguma questão ela sempre estava lá mas falava só no final se houvesse necessidade; Me parecendo muito estranha essa atitude um dia depois de uma reunião perguntei o motivo e ela me diz: “ Eu sou uma madre, e como tal não seria bom que vos mesmos não aprendessem resolver vossos próprios problemas. Nós só deduzimos mas vocês conhecem melhore se quisermos resolver como achamos, na nossa ausência, vocês não saberão resolve-lo”.(Abel - catequista da comunidade Sagrada Família -Terra Vermelha - Cazenga )
Seu testemunho nos diz que é hora de darmos as mãos, somar forças, estreitar o compromisso de presença solidária, ousar, abrir espaços de convivência missionária com simpatizantes, somar e fortalecer nossa atuação no cuidado da vida. Sua vivência confirma que é tempo de esperançar e que “nenhuma, comodidade, insegurança e dificuldade nos atemorize e detenha”. “Era muito corajosa! Animava-nos muito na vocação. Enfrentou dificuldades e dizia que as coisas são difíceis, então é para ter coragem e criatividade, para ir adiante... que depois com o tempo, todas as coisas iam se ajeitando. (Nilza Ferreira)
“Sempre vi Irmã Álcida como uma irmã alegre, disponível, acolhedora, com profundo amor à missão e perseverante no que assumia”(Irmã Esther Giacomet)
O contexto atual nos desafia a olhar com misericórdia para essa missão a nós confiada. As Irmãs que lá vivem e o povo angolano, clamam por mais presença e voz profética, na vivência e no cuidado do dom que recebemos - o Carisma.
Gratidão pelas “Sementes do Carisma”, que somam conosco naquela missão, bem como as formandas que, atentas ao apelo do Mestre, compartilham conosco o mesmo Projeto de Vida.
Às irmãs que lá estão e fazem de sua vocação e missão, um ato de amar, servir e muita doação, no cuidado da VIDA, nossa comunhão e prece. Desejos de muita saúde!
A todas que deixaram seu legado de amor e ardor missionário, nossa gratidão. Irmã Álcida interceda junto de Deus por todas nós, pela congregação e que, sem hesitar, ousemos dar novos passos com esperança madalena.