Educação, Caminho Para a Paz.
Ressonâncias
Falar da Educação é sempre um prazer e um desafio; um prazer porque educação constrói pessoas e nações e um desafio porque uma parte da população já se acha “educada” demais e não quer ouvir ou discutir sobre tal assunto, por ter sua própria opinião e não saber ouvir a opinião do outro.
A congregação nascida no seio da educação e principalmente na educação da fé, do ser catequista, porque não também na educação da população, trouxe e traz até hoje o prazer da educação. Não só a educação básica do ensino escolar, mas também a educação para com as pessoas, com os animais, com as plantas, com os seres vivos. Essa educação traz o clamor da paz, o clamor do ser que sabe ouvir, que sabe falar, que sabe escutar, que sabe discutir. Aquele que escuta e que fala, que pode até não concordar com a opinião do outro, mas que escuta, compartilha e tira o melhor dessa discussão para educar novas pessoas.
Esse artigo exalta o valor de todas as pessoas que trabalham com a educação, em especial as Irmãs Catequistas Franciscanas, que sempre tem a nos ensinar, seja no seu jeito simples de viver, no jeito alegre de olhar a vida, no jeito forte de educar nas formações, e principalmente na força da luta pela vida, em todo o lugar e em todo o momento. Em grande parte dos movimentos, passeatas que anunciam a favor da paz e da vida, lá está uma Irmã Catequista Franciscana, levando seu carisma, seu amor, e principalmente sua educação.
E é nesse carisma, que as irmãs catequistas franciscanas valorizam a educação, as pessoas, os pobres, os necessitados. E lutam pelos valores da vida, pelo valor da educação. E um grande exemplo que aprendemos com elas é de como estar com os marginalizados e desfavorecidos de nossa sociedade, como se aproximar com carinho, e como fazer com que essa pessoa afastada da sociedade, possa saber seu valor e voltar ao meio social. Lutando pela vida, lutando pelo amor, e lutando por seu lugar na sociedade e na educação.
Catequista Josué Andrade - Simpatizante de Manaus - AM
A educação representa o primeiro elemento que abre portas para o desenvolvimento harmonioso do ser humano, como dizia Nelson Mandela. “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo¨.
Um dos grandes desafios da sociedade é a educação para a paz, condição primária para o bem-estar dos povos. Ou seja, o direito de participar na construção de uma nação mais justa, inclusiva baseada nos direitos fundamentais do ser humano.
Como diz o artigo “Educação: um caminho para a paz”, estamos a viver num contexto marcado de violência e instabilidade nas relações entre nações, grupos, pessoas onde, o planeta e a vida humana estão em risco”.
Em meio a estas lutas e como uma vela a iluminar numa noite densa, encontramos as irmãs, que marcaram e continuam a marcar a nossa vida de forma significativa no respeito pela vida, na generosidade, no trato fácil com os outros, no diálogo, na integração e amor pelos desfavorecidos. O povo diz sempre: “as nossas irmãs, as irmãs do povo”.
Hoje, a melhor forma de educar é pelo exemplo, “Vós sóis o sal da terra” (Mt5,13) e ainda, Francisco de Assis dizia: ″Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz″. Sempre vi a luta das irmãs pela preservação da natureza, na formação de lideranças, de catequistas, na promoção e valorização da mulher, na luta para garantir os direitos das famílias cujos filhos não tinham registro de nascimento; na promoção da saúde e formação integral dos jovens, na solidariedade na comunidade até com aqueles que só tinham um ovo para partilhar. Tudo o que somos hoje, nossas lutas e sonhos a favor da paz, do bem e do belo foi aquilo que vimos e vivemos junto a elas. Assim continuamos espalhando esta semente da paz e do bem através do nosso trabalho na escola, nas comunidades enfim, em nossa maneira de ser e viver.
Rosa Caculo - Simpatizante do Carisma
Malange - Angola
