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10 Dezembro 2024
Direitos Humanos: Dignidade para todos e todas!

 

“Direitos Humanos não se pede de joelhos, exige-se de pé" (Dom Tomás Balduíno)

Celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos é fermentar o mundo com esperançosas lutas por liberdade e justiça, reafirmando o compromisso com a dignidade, a equidade, a promoção da paz e a convivência harmônica entre os povos e nações da Terra. O dia 10 de dezembro, marca a determinação da Organização das Nações Unidas (ONU) de adotar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, como ideal a ser concretizado nas ações de todos os países. O artigo 1º da declaração afirma que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.  Sendo assim, fazer memória dessa decisão, significa renovar o “consenso moral de abrangência universal que reconhece e promove a dignidade única, inalienável, imprescritível e indivisa de cada pessoa humana”, ou seja, “falar de direitos humanos fundamentais é contemplar os direitos que todas as pessoas têm, independentemente da nacionalidade, sexo, origem étnica ou nacional, cor, religião, idioma ou qualquer outra condição”.

Diante disso, os profetas e profetizas da atualidade clamam no deserto, e em meio a sinais de violências e desrespeito aos valores humanizadores. É crescente o número de feminicídios, de vítimas de atos motivados pelo preconceito, xenofobia, ódio, racismo, intolerância religiosa, capacitismo, etarismo, violências de gênero e raça; violências no campo e na cidade, guerras, uso abusivo de agrotóxicos, grilagem de terras e afrontas aos direitos fundamentais que são garantia do pleno desenvolvimento das pessoas. O momento presente é atravessado por graves feridas provocadas pela negação dos direitos humanos e dos direitos da natureza, também é um tempo de rupturas e perdas de referências, com a ascensão de totalitarismos e ataques às democracias.

 Assim sendo, a democracia sempre está em processo de construção, precisando de sujeitos que ao longo da história garantam a defesa e a aplicação dos direitos. Aqui se destaca a importância que a sociedade, os movimentos sociais, entidades, associações, representantes das diversas comunidades tradicionais, povos originários, instituições educacionais e religiosas, têm na atuação, promoção, formação e prática dos direitos humanos. 

É a partir de atitudes pessoais e comunitárias, que a transformação social acontece nos mais diversos lugares, por isso o Papa Francisco enfatiza que lutar por direitos humanos “significa opor-se ativamente à pobreza, à desigualdade, à falta de trabalho, de terra, de habitação, de direitos sociais e trabalhistas”, e para muitos isso implica arriscar à vida, para defendê-la, superando a atual cultura do descarte, na qual os mais pobres sofrem as consequências do modelo de sociedade consumista e desigual, reflexo das agressões ambientais que culmina na exclusão social, já que “qualquer dano ao meio ambiente é um dano à humanidade, pois “cada uma das criaturas, especialmente seres vivos, possui em si mesma um valor de existência, de vida, de beleza e de interdependência com outras criaturas”.

O Papa Francisco tem pregado ações realmente eficazes na luta contra os flagelos da humanidade, e conclama  “a todos os governantes uma vontade efetiva, prática, constante, feita de passos concretos e medidas imediatas, para preservar e melhorar o ambiente natural e superar o mais rapidamente possível o fenômeno da exclusão social e econômica, com suas tristes consequências de tráfico de seres humanos, tráfico de órgãos e tecidos humanos, exploração sexual de meninos e meninas, trabalho escravo, incluindo a prostituição, tráfico de drogas e de armas, terrorismo e criminalidade internacional organizada”.

Por fim, a conquista dos direitos humanos é tarefa para toda a vida, sendo uma semente a ser cultivada nos quatro cantos da humanidade, como sinal de esperança e do Reino de Deus, que é paz, justiça, alegria e amor!

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmã Edione Pereira das Mercês

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