Jesus se aproximou e começou
a caminhar com eles e elas!
(Lc. 24,15)
Motivadas pela celebração do Centenário do SIM generoso e provocativo de Amábile Avosani, 34 irmãs da Província Imaculado Coração de Maria participaram do retiro, nos dias 11 a 15 de agosto pp.
As reflexões, muito ricas e profundas, tiveram como eixo o tema: CAMINHOS ALTENATIVOS E A DIMENSÃO PROFÉTICO-MISSIONÁRIA DA VRC, HOJE.
Com a iluminação bíblica de Lucas 24,15: Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles e elas, a Irmã Eurides Alves de Oliveira, da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, iniciou a meditação do primeiro dia.
Foi impressionante a maneira como Irmã Eurides conseguiu ter presente, durante todos os dias, as Linhas Inspiradoras e os Caminhos Provinciais, não esquecendo também a trajetória da Vida Religiosa Consagrada no Brasil, refletida na XXIII Assembleia Geral da CRB.
Referindo-se à caminhada dos/as discípulos/as de Emaús, ela nos dizia que, para ser discípulo/a missionário/a, são imprescindíveis quatro atitudes básicas:
1ª) ter olhos abertos para ver a realidade concreta, hoje;
2ª) ouvidos atentos para, no silêncio, ouvir os gritos dessa realidade;
3ª) coração sensível, capaz de descer “até a miséria do outro”;
4ª) pés ágeis para colocar-se a caminho do pobre, da periferia, do campo, da vida ameaçada por todos os lados..., às vezes, percorrendo alguns caminhos que ainda nem existem...
Outro aspecto importante para o qual a Irmã Eurides nos alertou, é o de prestar atenção à Teologia do Caminho, que é a do diálogo, da história, da escuta, da partilha e da missão. A soma de todas essas teologias é a Teologia do Coração ou Teocardia.
No episódio de Emaús, a teocardia acontece no final: “Não estava ardendo o nosso coração...?” (Lc 24,32).
Entre muitos outros, a assessora nos deixou questionamentos relevantes para a concretização de nossas Linhas Inspiradoras e Caminhos:
üComo religiosas consagradas, com quem somos convidadas a dialogar? No cultivo das relações de irmandade, como valorizamos o diálogo? Que contribuição a VRC pode dar no processo do diálogo intercultural, e interreligioso? E com as juventudes?
üComo andam nossas partilhas de vida, de sonhos, dons e bens na comunidade?
Agradecemos à Divina Ruah por esse tempo e espaço precioso de encontro profundo com “Aquele que nos chama, consagra e envia em missão!”