Nos dias sete e oito de setembro, na casa Paz e Bem- Curitiba/PR, aconteceu o primeiro encontro do grupo de interesse da Educação formal. Participaram as irmãs: Márcia Treviso, Neiva Furlin, Sílvia Antunes de Freitas, Rosângela Karpinski, Geisa dos Santos e Lucimar Tecchio.
Fez parte de nossa pauta momentos de oração e consciência da celebração do dia da pátria e a festa de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, bem como uma organização inicial de como nosso grupo pensa em levar em frente nossos encontros, partilha e estudo. Sabendo que, o grupo de interesse, além de ser um novo jeito de organização é também um espaço privilegiado de formação e atualização, de partilha de experiências, de reflexão sobre nossa diaconia, de criar unidade na diversidade, fortalecendo a missão como um todo.
Desta forma fizemos a partilha de como nos sentimos Catequistas Franciscanas no campo educacional; quais sejam os desafios da educação hoje, e possibilidades por estar atuando nesse espaço. Como momento formativo: estudamos e partilhamos a partir de um vídeo conferência sobre os Desafios Contemporâneos na Educação apresentado por Viviane Mosé Full - psicóloga e psicanalista, especialista em “Elaboração e implementação de políticas públicas” Mestra e doutora em filosofia e autora de livros. Na sequência partilhamos o estudo e levantamentos que conseguimos fazer sobre as políticas da educação onde atuamos ou pretendemos atuar: para as séries iniciais - Rosangela e Márcia, ensino fundamental / anos finais e ensino médio - Lucimar, Educação especial - Geisa, Ensino Superior - Neiva e Silvia. O objetivo desta partilha foi conhecer as políticas públicas para a educação, seus alcances e desafios, construindo uma postura crítica em relação às mesmas, assim como para melhor atuar nesse espaço e reivindicar os direitos em favor de alunos em situação de vulnerabilidade social.
Por fim refletimos como podemos ser presença profética no espaço da educação formal e quais seriam as possibilidades de engajamento como Catequistas Franciscanas, que diferença podemos fazer nesse espaço. Constatamos que o nosso modo de ser, de atuar e de nos envolver na gratuidade com projetos educativos específicos tem sido uma luz e tem questionado aos que estão ao nosso redor para outros valores, onde a ética e o compromisso com a dignidade e com relações humanizadoras são parte do ethos de uma profissional.
Acreditamos que a educação formal continua sendo um campo atual e significativo de missão, porque por meio dele nos aproximamos das juventudes em suas diversidades, em suas inquietudes e em suas problemáticas sociais, já que é na escola/universidade onde mais se refletem os problemas da vida social.
Avaliamos o encontro como bastante produtivo na troca de experiências, na reflexão, nas possibilidades de trabalho e missão de cada uma, assim como o desenvolvimento do olhar crítico que pudemos fazer principalmente na reflexão das políticas públicas da educação. Esperamos com este pontapé inicial continuar nos encontrando e aprofundando nossa diaconia no espaço da educação formal.