Nos dias 09 e 10 de novembro, na Casa Mãe, em Rodeio, nós, irmãs que atuamos em SC, nos reunimos em Assembleia. Éramos um grupo de aproximadamente 60 irmãs, com a participação de Irmã Rosali I. Paloschi, trazendo os anseios e a caminhada da Coordenadoria Irmã Genoveva.
O objetivo primordial desta assembleia é tecer juntas o quadro de nossas fraternidades. Desde o momento orante da manhã celebramos nossos Caminhos provinciais que nos convidam a estarmos atentas aos movimentos da história.
A temática de reflexão desta assembleia foi o Caminho da Organização, com o intuito de rever o nosso atual jeito de nos organizar, as necessidades internas da província, nossas atuações e presenças missionárias... Um pequeno conto nos traz luzes para o momento histórico que estamos vivenciando.
“Um peregrino caminhava por uma estrada quando passou por alguém que parecia um monge sentado em um campo. Próximo dali, pessoas trabalhavam em um prédio de pedra.
Peregrino: Pareces um monge!?
Monge: Sim, de fato, sou!
Peregrino: Quem são aquelas pessoas trabalhando na abadia?
Monge: Meus monges. Eu sou o abade.
Peregrino: Isso é maravilhoso! É muito bom ver um mosteiro ser construído.
Monge: Mas nós o estamos demolindo!
Peregrino: Demolindo? Para que?
Monge: Assim poderemos ver o sol surgir de manhã!
Como iluminação teológica, as Irmãs Beatriz Maestri e Marlene Eggert, prepararam uma reflexão a partir dos textos do Irmão Afonso Murad - Panorama atual da Vida Religiosa Consagrada, com destaque dos sinais luminosos e tenebrosos da VRC e do Irmão Raimundo Afonso Barros - As Organizações religiosas e o desafio de estruturas mais ágeis e leves.
Em seguida, refletimos em pequenos grupos: Quais as necessidades e que realidades precisamos fortalecer a fim de alcançar maior leveza e corresponsabilidade no projeto comum? Esta questão trouxe à tona várias necessidades da província que foram retomadas coletivamente, na perspectiva de buscarmos juntas caminhos e possibilidades.
Comentários
Para "seguir adiante, contentes, esperando coisas melhores..." é preciso mesmo parar para ver "que parte de nossas casas - mosteiros - precisamos derrubar" para ver o sol nascer nas manhãs de nossas vidas! Abraços!