O pastoreio educacional da Província Santa Teresa do Menino Jesus, no dia 16 de agosto em Fátima de São Lourenço, reuniu: professores, coordenadoras, diretoras, nutrição, apoio, professores/as aposentados/as para um dia de retiro.
O facilitador da reflexão foi Padre Antenor Petini sub Secretario do Regional Oeste II e professor do SEDAC–Studium Eclesiástico Dom Aquino Correia.
Irmã Estácia Makowska coordenadora da Pastoral da Educação abriu as atividades com a apresentação das escolas, assessoria e das irmãs residentes em Fátima de São Lourenço que acolheram o grupo e subsidiaram com alimentação e espaço físico. A escola São Francisco de Jaciara juntamente com Irmã Evanilda conduziu a mística de abertura onde enfocou a conjuntura existencial de um profissional e a esperança que a Palavra de Deus nos oferece: “eis que faço novas todas as coisas”. A esperança de uma sociedade justa, fraterna e mais cidadã pode ser melhor visibilizada por nós professores e educadores, pois, temos muitas vidas que convivem conosco longas horas na escola. São Crianças, adolescentes, jovens que conosco fazem a História e com eles podemos reanimar e fazer nascer a esperança.
O Padre Antenor iniciou provocando o grupo para uma possível localização e sentido: Sempre pensamos nos outros, mas hoje vamos pensar em nós! Quem sou eu? De onde vim? O que estou fazendo aqui? Qual o significado da minha existência? Para onde vou? A pessoa é um ser de relação e para isso precisa saber que vive contextualizada. Para cuidar bem dos outros é preciso saber como você está vivendo sua vida e assumir sua dimensão completa e complexa.
É preciso cuidar dos cuidadores, pois, muitas vezes eles se encontram esfacelados pela dinâmica da produtividade, competição para o nada e julgamentos. O texto sobre corpo e vocação ampliou a participação e enriqueceu a partilha. Somos uma integração, não cuidamos de almas, pois, almas não existem por aí, existem corpos, pessoas, vidas. Somos seres relacionais, não existimos fora da relação. Na relação existem diversas direções: física, psíquica, racional, social, espiritual... nosso corpo fala e comunica nossa interioridade. A condição é aceitar-se, buscar um equilíbrio, cultivar-se, transcender a mística, harmonizar as emoções, viver bem consigo mesmo para o seu bem, para o bem das pessoas.
Para Leolup (1998), o homem é o seu próprio livro de estudo. Basta ir virando as páginas, até encontrar o autor.
O encontro foi concluído com o vídeo: “Quando me amei de verdade” e com a certeza de que a felicidade será constante em nossas vidas, por que, quando fazemos o bem e nos dedicamos em curar as feridas do nosso próximo, Deus cuida de nós e nos serve com carinho em todas as nossas necessidades.
O grupo avaliou positivamente o dia vivido e suspirou que ocorresse em mais dias e mais vezes durante o ano. A dinâmica de pensamentos e frases sobre a educação fechou a temática com a visibilidade do quanto andou a compreensão e a importância de educar para a vida e fazer da vida uma aprendizagem constante. Somos felizes quando nos dedicamos aos outros, pois, constantemente, Deus se dedica a nós, abundantemente.
Que a felicidade seja constante em nossa vida!
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