Comemoramos hoje, setenta e dois anos da morte e ressurreição da nossa querida Madre Maria Avosani. Sua doação pelos que pediam pão nos ensina a continuarmos a missão pelos mais pobres e fragilizados.

Como Maria Avosani empenhemo-nos desapegadas do que nos prende neste mundo, para tão somente aliviar as dores daqueles que estão à margem do sofrimento.

Maria Avosani sempre muito bondosa e acolhedora. Seu serviço revelava qualidade de seu coração. Sua vida era de auto testemunho, de dedicação ao Senhor e às pessoas. Pessoa orante, seu porte, a maneira de conduzir os assuntos, de realizar um trabalho, de relacionar-se com os demais é de alguém que conseguia fazer da vida uma oração e da oração uma vida. Mostrava-se sempre disposta apesar das dificuldades. Visitava as irmãs com muita alegria, prontificava-se a ajudar com a oração e o aconselhamento quando as encontrava em dificuldades. Bondosa e compreensiva com as irmãs.

Maria Avosani nunca foi uma atleta em saúde. Desde a adolescência sua saúde fora frágil, contudo sempre vencera, mesmo na dureza dos inícios. Em 1945 a saúde continuava abalada sendo que se sentia preocupada. Falava muito dando as devidas recomendações às Irmãs. Disse ela: “ Não sei, mas tenho tantas coisas a falar nestas férias...”.

Na manhã do dia 20 de fevereiro de 1945 recebeu a unção dos enfermos. À tarde, rodeada por um grupo  de irmãs, Maria Avosani, transpôs o limiar de eternidade, se encontrando face a face com Aquele que havia amado e servido com toda a fidelidade durante exatos trinta anos de Vida Consagrada, selando aquele primeiro SEMPRE. Ao Senhor respondeu com um último e eterno SIM.

Maria Avosani, que deste início a nossa congregação, nós irmãs que te seguimos, pedimos que junto de Deus interceda para que nesse momento, da nossa reorganização da congregação, seja feito tudo com muita fé e passos firmes, assumindo o nosso carisma com muita fidelidade, carinho e amor.