Comunicação vocacional num mundo plural: desafios e perspectivas. Este foi o tema do encontro do SAV (Serviço de Animação Vocacional), promovido pela Conferência da Família Franciscana do Brasil (CFFB), que aconteceu nos dias 17 a 19 de maio, no Instituto São Boa Aventura em Brasília-DF. Participaram 40 pessoas, dentre elas quatros irmãs de nossa congregação: Najila Pereira da Silva, Fabiula Souza Silva, Maria Adinete Azevedo e Maria Dalvani Sousa Andrade.
Foram dias de muita convivência, reflexão e aprendizado com os intercâmbios das diversas congregações presentes, acerca da comunicação social, principalmente as novas mídias digitais.
Ao ver o tema do encontro, já podíamos sentir que o mesmo era convidativo e provocativo. O assessor, frei João Ferreira Júnior, OFM Cap, trabalhou o tema a partir de quatro eixos: ensaio hermenêutico sobre o nosso tempo; princípios para uma comunicação digital; comunicação franciscana e vocacional; estruturas e canais de comunicação.
Nesse tempo pós-moderno, em meio a tantas oportunidades e ao mesmo tempo tantas incertezas e crises existenciais, precisamos entender qual é o sentido do momento histórico que estamos vivendo e, assim, interpretar a realidade juvenil, no que diz respeito à linguagem verbal e não verbal, ou seja, procurar entender as juventudes com um olhar além do que falam, através de suas características peculiares, seu modo de ser, de se comportar e contribuir com a sociedade.
Necessitamos estar atentas para atender as juventudes nas suas alegrias, nas boas vibrações, evoluções e, principalmente, ouvir, com o coração atento, suas dores e sofrimentos.
Fomos convidadas a meditar, pensar como estamos expressando nosso carisma francisclariano no interior das Irmandades/Fraternidades, provocadas pela pergunta: Será que estamos sendo, vivendo, ou pelos menos tentando ser um Oásis, no que diz respeito às diferenças de cada uma, nos respeitando, ou estamos deixando a desejar como Vida Religiosa Consagrada no interior das Irmandades/ Fraternidades?
Vamos insistir na semeadura! Mesmo numa sociedade líquida, em que o querer, o apaixonar e desapaixonar-se podem dar-se num curto espaço de tempo, é preciso acreditar no potencial da semente! Vamos semear a paz, a confiança, a escuta, o acolhimento e a valorização da vida, como o maior patrimônio da humanidade, pois Ser humano significa, verdadeiramente, aquele que tem um coração flexível à fragilidade da outra(o), acolhendo-a(o) em suas entranhas sagradas, como Deus nos acolheu com terno amor no dia em que fomos concebidas(os).
Que São Francisco e Santa Clara nos ajudem neste processo.
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