“Se calarem a voz dos profetas as pedras falarão, se fecharem os poucos caminhos mil trilhas nascerão...” (Irmã Cecília Castilho)
Andar é coisa de amar e distância é palavra pequena para quem anseia por reencontros. Nós, irmãs da Coordenadoria Todos os Santos e duas jovens de Itaberaba-BA, contemplamos o exalar de Deus na harmoniosa cidade de Andaraí-BA, reunidas nos dias 12 a 14 de julho de 2019, na Casa Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Glória. Viemos de algumas cidades da Bahia, do Pará e de Pernambuco.
No primeiro momento orante, compartilhamos as motivações e expectativas que trazíamos na bagagem. Estas se aproximaram bastante de um dos objetivos do encontro, que era proporcionar um tempo convivência e passeio. O local escolhido não poderia ter sido melhor, pois agregou à alegria do encontro o encantamento e a beleza da Chapada Diamantina.
No dia 12 à noite, ao recebermos a notícia da páscoa da Irmã Ivoni Orbem Heinzen, em sintonia com todas as irmãs, familiares e amigos, permanecemos em oração e agradecimento por sua vida tão doada e alegre. Louvado sejas meu Senhor, pela Irmã Ivoni. Que seu testemunho seja para nós alicerce na caminhada!
Na manhã do dia 13, seguimos para o povoado Igatu, que significa “Água Boa”. Um lugar onde as pedras falam da simplicidade, da resistência e da criação, como presente para a humanidade. Respiramos memórias dos tempos do garimpo, ao visitarmos um museu a céu aberto e nos encantamos misturando nosso ritmo com a melodia das cachoeiras...
Ao entardecer, renovadas pela vivência-passeio, celebramos a Eucaristia com a Renovação dos Votos da Irmã Irlândia Oliveira Almeida, que continua seu itinerário formativo como juniora.
No domingo, contamos com a assessoria de Irmã Izaura Souza Cordeiro, sobre Discernimento Comunitário: um movimento do EU para o NÓS, visando o maior bem do todo. Rezamos nossa singularidade, como lugar da morada do Espírito e, em três grupos, iniciamos a metodologia do processo de discernimento comunitário. Esse momento nos levou a contemplar a diversidade, à escuta atenta de todas e a silenciar após a escuta de cada uma.
A construção do consenso como processo coletivo é fruto da oração e da escuta profunda de nossos sentimentos e necessidades. E para isso, avançamos confiantes e alegres, desejosas de vivenciar o que afirma o artigo 8 da Terceira Ordem Regular: “Façam sempre em si mesmas uma habitação e uma morada para Ele, que é o Senhor Deus onipotente, Pai, Filho e Espírito Santo, e assim com o coração indiviso cresçam no amor universal, convertendo-se continuamente a Deus e ao próximo”.
Louvado seja Deus, por estes dias de graça, vividos no amor, na convivência fraterna entre nós e com toda a criação!
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